Articulação de empresas e instituições, objetivo do projeto é pagar por serviços ambientais e garantir sustentabilidade
Aparecida de Goiânia, 19 de janeiro de 2015 – O secretário de Governo e Integração Institucional, Euler de Morais, recebeu na tarde desta segunda-feira, 19, representantes do Programa Brasil Mata Viva (BMV), que incentiva produtores rurais e donos de propriedades próximos às Unidades de Conservação com recursos para pagamento pela preservação ambiental. “Aparecida tem um potencial enorme e pode aderir a este projeto. São centenas de empresas instaladas no município que precisam compensar o impacto no meio ambiente e podem se beneficiar de incentivos fiscais”, ressalta o secretário.
A coordenadora do Brasil Mata Viva, Maria Tereza Umbelino, explicou o objetivo do projeto que, segundo ela, caracteriza o pagamento de serviço ambiental como atividade econômica, o que favorece o município. “É uma oportunidade de desenvolvimento para a gestão, para as empresas que veem sua imagem positiva perante a responsabilidade ambiental que elas exercem e para a comunidade que vê garantida a sua qualidade de vida”, argumenta.
O secretário de Governo e Integração solicitou aos responsáveis pelo programa que encaminhem uma proposta ao município para que o projeto seja operacionalizado. Participaram da reunião os secretários Jório Rios (Regulação Urbana), Fábio Camargo (Meio Ambiente), Ralph Vicente (Indústria e Comércio), Carlos Eduardo Rodrigues (Fazenda) e o superintendente da Defesa Civil, Juliano Cardoso.
Brasil Mata Viva – O BMV nasceu da articulação de pessoas e instituições na busca de um padrão de sustentabilidade que alinhasse os elos ambiental, social e econômico de forma consistente e que tivesse como resultado um modelo sustentável de atuação em suas áreas de influência. O projeto é focado na preservação da vida e valorização do trabalho do homem que vive das áreas rurais.
O programa é sustentado por meio de Unidades de Créditos de Sustentabilidade (UCSs), que são unidades de monetização geradas a partir da aplicação e verificação em comunidades rurais. Esses locais valorizam os recursos naturais existentes em carbono equivalente, bem como a proteção do bioma e serviços de preservação fornecidos pelos proprietários ou ocupantes de unidades rurais.
Por Rafael Ceciliano – Secom