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Durante os festejos do 2 de Julho, PSOL pressionou ACM Neto para indenizar às famílias que tiveram vítimas fatais nas enchentes da capital baiana. Foto: Divulgação
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A comemoração do 2 de Julho, data que representa a Independência da Bahia, é conhecida pelos desfiles da tradicional cabocla, autoridades governamentais, partidos políticos e populares que vão às ruas comemorar a luta da emancipação baiana. Nesta ocasião, além dos festejos, temos também o momento em que os diversos setores da sociedade e movimentos sociais aproveitam para reivindicar e denunciar diversas demandas populares.

O Partido Socialismo e Liberdade(PSOL), ao lado das centrais sindicais, do movimento Sem Teto-Democrático e de Lutas(MSTB- DL), instituições do movimento negro, feministas e ambientalistas,  levantou faixas e bandeiras em apoio à greve das Universidades Estaduais e Federais, de oposição à redução da maioridade penal e ao projeto daTerceirização, repúdio à incidência dos crimes homofóbicos, à violência que atinge às mulheres e, em especial, será dado destaque à defesa de uma indenização às famílias que tiveram a perda de seus familiares durante as enchetes de Salvador. A concentração ocorreu a partir das 7hs, na Praça da Soledade, bairro da lapinha, em frente a Estátua de Mária Quitéria.

Durante os festejos do 2 de Julho, PSOL pressionou ACM Neto para indenizar às famílias que tiveram vítimas fatais nas enchentes da capital baiana. Foto: Divulgação
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De acordo com o Presidente Estadual do PSOL na Bahia, Marcos Mendes, a proposta de indenizar às famílias que será defendida durante o Ato do 2 de Julho, é uma forma da Prefeitura tentar reparar os danos causados a esses familiares que estão sofrendo com a perda de seus entes queridos e da gestão municipal assumir a responsabilidade desses desabamentos.

” Essas 22 vítimas dos deslizamentos de terra representam a ausência de uma política habitacional voltada aos grupos familiares que residem em locais de risco. Ninguém resolve morar em local com possibilidade de desabar porque acha legal ou bonito. As pessoas constroem casas em regiões com elevada possibilidade de desabamento e sem nenhum tipo de orientação técnica devido à falta de investimentos em políticas públicas habitacionais “, destaca Mendes

Durante os festejos do 2 de Julho, PSOL pressionou ACM Neto para indenizar às famílias que tiveram vítimas fatais nas enchentes da capital baiana. Foto: Divulgação
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Para ele, a defesa desse projeto de indenização possui uma relação muito próxima com o feriado do 2 de Julho por causa do caráter popular e de resistência que caracterizou a luta pela Independência da Bahia. O psolista e ex-candidato a Governador, afirma que o processo de emancipação da Bahia envolveu diversos setores das camadas populares, incluindo, negros, indígenas e mulheres. Mendes cita as participações da liderança religiosa Joana Angélica na qual foi assassinada por soldados portugueses na entrada do Convento da Lapa e da heroína Maria Quitéria, considerada primeira mulher a integrar as forças militares no Brasil e , geralmente, comparada à francesa Joana D’ Arc. ” O Dois de Julho é uma data cívica que marca a história do Brasil e do povo baiano. É um marco da resistência de nossa população negra, indígena e quilombola”, frisa.

*Ascom PSOL