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Parque Tecnológico. Foto: Eduardo Moody
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Quem deseja descartar itens velhos ou inutilizados de informática, a exemplo de monitores, estabilizadores, cartuchos e mouses, pode se dirigir ao Parque Tecnológico da Bahia, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti). Desde outubro do ano passado, o local se tornou um dos pontos de coleta de lixo eletrônico da capital baiana, recolhendo quantidades significativas de material, que são, posteriormente, reciclados.

O material é depositado em uma caixa coletora instalada na recepção do Tecnocentro, principal edificação do Parque, em horário comercial (8 às 18h), em dias úteis. Mensalmente, o lixo eletrônico acumulado é encaminhado para a Cooperativa de Coleta Seletiva Processamento de Plástico e Proteção Ambiental (Camapet). De acordo com a presidente da Camapet, Michele Almeida, “o procedimento possibilita que itens, antes inutilizados, se tornem novos equipamentos eletrônicos ou mesmo sejam transformados em bijuterias, colaborando com o incremento de renda dos cooperados”.

O coordenador de Gestão do Parque Tecnológico, Péricles Magalhães, destaca que entre as vocações do equipamento está a de “responsabilidade ambiental e sustentabilidade. Muitas empresas que estão no Parque lidam com Tecnologia da Informação e materiais que se tornam obsoletos rapidamente”. Péricles reforça ainda que, desde a instalação, a caixa nunca esteve vazia, demonstrando o sucesso da iniciativa.

A ação é resultado de uma parceria entre a Coordenação de Gestão do Parque e o programa Recicle Já Bahia, iniciativa da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia. A coordenadora do programa, Vanuza Gazar, afirma que “o equipamento é um local propício para abrigar uma caixa coletora pela natureza das atividades lá desenvolvidas”.

Além do Parque Tecnológico (R. Mundo, 121 – Trobogy), outros nove locais – a maioria no Centro Administrativo da Bahia – possuem caixas coletoras do Recicle Já Bahia. São eles: Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR); Secretaria de Desenvolvimento Urbano/Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação; Secretaria de Administração do Estado da Bahia; Governadoria; Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb); Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia); Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema); Justiça Federal e Companhia Baiana de Pesquisa e Recursos Minerais (CBPM).

Novidade

A previsão é que, dentro de um mês, o Parque também passe a receber pilhas e baterias – normais e alcalinas -, consideradas lixo tóxico, pois registram presença de mercúrio (0,025%-1%). Este material, se não for descartado de maneira adequada, libera um líquido nocivo que não é biodegradável e não se decompõe, podendo causar a contaminação do solo.