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<span> <span style=font family arial helvetica sans serif font size 10pt>Binho Ribeiro Foto Jayro Cerqueira MF Assessoria<span>

Sucesso em todo o Brasil, o cantor Binho Ribeiro faz uma retrospectiva deste ano e conta que começará 2017 lançando a música “Toda Maravilhosa”.

“Este foi um ano difícil para algumas situações pessoais como términos de relacionamento, perda de amigos e parentes, mas foi um ano que no lado profissional a produção foi bem proveitosa. Consegui focalizar no Rio de Janeiro, que era um local no qual desde que iniciei gostaria de me desenvolver musicalmente e profissionalmente”, afirma o gaúcho.

“Os ares do Rio de Janeiro trouxeram muito crescimento. Tanto que no longo do ano tive aparições em mais de 20 canais de comunicação e participei do meu primeiro programa de rede nacional, o ‘Máquina da Fama’, apresentado por Patricia Abravanel, filha de Silvio Santos, no SBT. Fiz uma homenagem ao Seu Jorge no programa e isso tudo me abriu muitas portas não só no Rio mas em outros estados”, exalta o músico amigo de famosos como os jogadores Ronaldinho Gaúcho e Adriano Imperador.

“Com algumas portas abertas resolvi deixar meu trabalho autoral em ênfase e relancei a música ‘História de Pescador’, canção que eu não tinha trabalhado ainda, porém conta com um videoclipe extraído do show de comemoração dos meus 10 anos de estrada.

Lancei também a música ‘Vibe do Amor’ de um trabalho acústico que tem uma pegada mais romântica, praia e surfe, e gravamos o clipe no Arpoador do Rio de Janeiro. Confesso que as duas canções abriram muitas portas e tiveram boa repercussão no público”, completa Binho Ribeiro.

“Em 2017 meu plano é firmar a equipe que irá trabalhar comigo, montar um show e vender esse show para ter mais contato com público. Fiz muito barzinho nesses 13 anos de música, mas foram poucos shows montados com equipe, banda e produção onde eu execute músicas autorais e mostre mais um pouco da minha cara. Então isto é meta para esse ano que vem.

<span> <span style=font family arial helvetica sans serif font size 10pt>Binho Ribeiro Foto Jayro Cerqueira MF Assessoria<span>

Já vamos iniciar o ano lançando a música ‘Toda Maravilhosa’ e o videoclipe terá um elenco surpreendente. Juntarei as negras mais lindas da cidade do Rio de Janeiro e terei a participação especial da Ivi Pizzott, bailarina do ‘Domingão do Faustão’ e capa da revista Playboy”, pontua o cantor.

Binho Ribeiro completou 10 anos de carreira em 2014 e lançou seu primeiro DVD chamado “10 Anos de Estrada” com a música “História de Pescador” como destaque. No Brasil, o cantor já tocou em casas noturnas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul. Em 2015, ele fez sua primeira turnê internacional e se apresentou em cassinos e casas noturnas de cidades como Montevidéu, Punta del Diablo e Punta del Este, todas no Uruguai. Na viagem, Binho teve o privilégio de cantar com músicos internacionais como Donavon Frankenreiter, Julian Marley e The Wailers. No mesmo ano ele participou do evento Brazilian Day em San Diego, nos Estados unidos.

O gaúcho de 26 anos desabafou recentemente e falou como é ser negro na região sul do país: “É um assunto bem delicado para mim. Antes de vir para o Rio de Janeiro, confesso que não dava muito importância para o racismo pois não havia morado tanto tempo fora do meu estado ao ponto de absorver os costumes e a cultura de outro local. Nascido e morando no sul, não conseguia enxergar o racismo por já crescer aceitando o lugar em que o negro é colocado. Quando me refiro ao local em que o negro é colocado, quero dizer sobre, por exemplo, ter um negro somente em uma escola particular de mil alunos por ele ter bolsa. Pelo fato da maioria dos negros não ocuparem cargos importantes, pelo fato de quando um negro se forma em medicina ele entra para a história, enfim… A própria sociedade que diz não ter racismo te coloca o mérito de ser negro e ter alcançado as coisas. Enfim, o Rio Grande do Sul, talvez por sua maior parte de colonização alemã e italiana, ainda é um dos estados mais preconceituosos do Brasil. É aquele preconceito que dói pois é obscuro. Não que aqui no Rio não tenha preconceito, tem e muito, porém os movimentos negros nos fortalecem e ganham nosso espaço cada vez mais. Isto não só no Brasil como no mundo”.