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Cadeia produtiva do mel Tucano
<span> <span style=font family arial helvetica sans serif font size 10pt>Cadeia produtiva do mel Tucano Foto Mateus PereiraGOVBA<span>

Nos últimos dois anos, 13.284 famílias baianas estão sendo beneficiadas com o Projeto Bahia Produtiva, que está investindo em ideias socioambientais e incentivando cadeias produtivas no interior do estado. Desde que foram lançados os cinco primeiros editais do projeto, entre 2015 e 2016, foram 398 empreendimentos contemplados e mais de R$ 127 milhões em recursos para promover o desenvolvimento da população que vive do que produz. Nestes, foram incluídas apicultura, meliponicultura, bovinocultura do leite, caprinovinocultura, aquicultura e pesca.

Nos primeiros meses deste ano, novos editais, totalizando R$ 39 milhões em investimentos, vão beneficiar a cadeia produtiva da mandioca, fruticultura e oleaginosas, principalmente o licuri. Até 2021, o Bahia Produtiva prevê inserir cerca de R$ 800 milhões na economia baiana através do incentivo à produção, financiando obras, equipamentos, assistência técnica, treinamento, estudos e diagnósticos de gestão, entre outras iniciativas. Os recursos são de empréstimo junto ao Banco Interamericano Reconstrução de Desenvolvimento (Banco Mundial) e a execução fica sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Cadeia produtiva do mel Tucano
<span> <span style=font family arial helvetica sans serif font size 10pt>Cadeia produtiva do mel Tucano Foto Mateus PereiraGOVBA<span>

O grande objetivo do programa é promover a inclusão sócio-produtiva, ou seja, fazer com que as famílias que vivem no campo tenham condição de ter uma renda melhor e possam cuidar de seus produtos, desde a condição primária até alcançar o mercado. É fazer com que eles consigam ver o que produziram nas prateleiras de grandes supermercados, distribuídos para diferentes estados brasileiros, e até mesmo fora do País. Construindo, assim, uma cadeia produtiva mais segura, com uma renda maior e permanente.

Para o diretor executivo da CAR, Wilson Dias, partindo das vocações locais, tem-se uma estabilidade maior, é possível ter uma constância no produto. “Dessa forma, o que se desenvolve em torno da produção como atividade agroindustrial, permanece. Quando a agroindústria é vocacionada, ela tem uma permanência, porque o produto está ali, é local, a produção está ali. Isso faz com que a produção seja ainda mais estimulada. Produzindo mais, ganhando mais, gera-se mais emprego e faz com que toda a cadeia do entorno também ganhe. Porque um agricultor que ganha mais, contrata mais pessoas, é capaz de desenvolver outra atividade, vai comprar no comércio, e dinamiza toda a economia de um município e um território”, explica Dias.