Durante encontro na última sexta-feira (2), em São Paulo, o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, e o gerente geral da Mediterranean Shipping Company (MSC), Guilherme Monteiro, avaliaram de maneira satisfatória a exportação de algodão baiano, via porto de Salvador (BA), para o mercado internacional. A logística de transporte, desenvolvida ao longo do ano passado, foi implementada no dia 21 de novembro, com a exportação de uma carga de 200 toneladas de algodão embarcada rumo à Turquia, no Oriente Médio. A maior parte da produção da região ainda utiliza o porto de Santos, em São Paulo, para as operações no mercado externo.
“Em função do sucesso no embarque do algodão do oeste da Bahia via porto Salvador, a expectativa é o incremento das exportações com a manutenção por parte da armadora das duas escalas semanais do porto de Salvador. Há a garantia na qualidade desta logística, sem atraso da entrega da mercadoria para os compradores de outros países”, explica Monteiro, da MCS. Passada a fase de testes, o presidente da Abapa acredita que esta nova rota tornou-se realidade. “Vamos buscar este ano nos concentrar em aumentar o volume de algodão exportado e solidificar esta rota marítima para garantir maior segurança ao despachar o produto e maior rentabilidade do produtor com a redução dos custos logísticos, principalmente o frete rodoviário até São Paulo”, afirma. Pela MSC, também participaram do encontro, Isabella Masch, Cayo Silva e Luís Reis.
Além da associação dos produtores baianos e do armador MCS, líder global no transporte de contêineres, a abertura de nova de exportação via porto de Salvador também contou o apoio logístico da XinguAgri, da Louis Dreyfus Company, uma líder na comercialização e no processamento de produtos agrícolas; e do Grupo Wilson Sons, operador do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon). Em São Paulo, na quinta-feira (1º), Júlio Busato também se reuniu com os representantes das tradings do mercado agrícola, com atuação na Bahia, a Empresa Interagrícola S.A (Eisa) e a Louis Dreyfus, que prometeram aumentar o volume exportado de algodão com escoamento pelo porto baiano depois de também de participarem do carregamento teste da nota rota internacional.