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A descoberta, levada a cabo por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, permite identificar o mineral à base de cálcio e titânio, que nunca tinha sido visto na superfície. Isso abre o caminho para se identificar o que acontece à crosta oceânica e ao manto terrestre. Além disso, a descoberta permitiu aos cientistas criarem uma imagem teórica do mineral.

Mesmo sendo o quarto mineral mais abundante do mundo, não é possível mantê-lo na superfície da Terra. “A única forma possível de preservar o mineral na superfície é quando está aprisionado em um contentor sólido como um diamante”, explicou Graham Pearson, professor do departamento de Ciências da Terra e Atmosféricas da Universidade de Alberta.

O professor Graham Pearson e seus colegas publicaram a descoberta, na semana passada, na revista Nature.

Segundo o Diário de Notícias, o diamante em que está o mineral, foi extraído da mina Cullinan, na África do Sul. Na mina, são extraídas algumas das pedras mais valiosas do mundo.

Este exemplar se destaca dos outros diamantes na medida em que, enquanto que os outros são formados entre 150 a 200 quilômetros de profundidade, os cientistas indicam que o mineral teria sido formado a 700 quilômetros.

Além da descoberta de perovskita em um diamante, nunca feita até então, o achado permite, segundo Pearson, entender “claramente a reciclagem da crosta oceânica e do manto terrestre inferior”. “Proporciona uma prova fundamental do que acontece às placas oceânicas à medida que descem às profundezas da Terra.”

Ciberia // ZAP

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