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Saiba detalhes do que aconteceu na 1ª noite do Carnaval Paulistano no Anhembi

Por Glauce Paes Nesta sexta-feira, dia 08 de março acontece o desfile das campeãs no Carnaval Paulistano, porém enquanto não acaba a festa de momo, nossa repórter acompanhou o passo a passo da apresentação de todas as escolas do grupo especial de São Paulo e preparou uma matéria bem bacana com todos os detalhes. Durante […]

Mancha Verde - Rainha de Bateria Viviane Araújo. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

Por Glauce Paes

Nesta sexta-feira, dia 08 de março acontece o desfile das campeãs no Carnaval Paulistano, porém enquanto não acaba a festa de momo, nossa repórter acompanhou o passo a passo da apresentação de todas as escolas do grupo especial de São Paulo e preparou uma matéria bem bacana com todos os detalhes.

Durante a apresentação da primeira noite de desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi, todas as sete escolas cumpriram com o tempo regulamentar, sem muitos contratempos ou correria. O desfile começou pontualmente as 23h15(horário de Brasília) e encerrou por volta das 07h00 de sábado, 2.

Colorado do Brás
Colorado do Brás. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

A Primeira escola a entrar no sambódromo do Anhembi, na sexta feira foi a “Colorado do Brás” de volta ao Grupo Especial após 25 anos, a escola nas cores vermelho e branco trouxe o enredo “Hakuna Matata, isso é Viver”, que significa ”sem problemas seja feliz” homenageou o Quênia e a liberdade do povo africano. Os carros traziam a fauna e flora africana, onde os destaques vão para o segundo carro representando a diversidade das colheitas em terras africanas e mostrando a força e o equilíbrio da natureza, o destaque vai para o ultimo carro alegórico que trouxe a selva do Rei Leão.

Império de Casa Verde. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

Na sequencia a “Império de Casa Verde” com o enredo O Império Contra Ataca foi a segunda escola a entrar na avenida e fez uma homenagem ao mundo mágico do cinema, com referencias a filmes que marcaram época com diversos clássicos representados nas alas e nos carros alegóricos, a bateria foi toda formada por Darth Vader do série Star Wars. O carro abre alas tinha a tradicional Tigre mascote da escola nas cores da escola Azul e Branco com enormes asas que quase atingiam as arquibancadas. Destaque vai para a ala Alice no País das Maravilhas coreografada e teatralizada com fantasias que remetem aos naipes do baralho como a rainha de copas e a ala com o tema Cantando na Chuva onde os componentes traziam guarda-chuvas nas mãos cantando e sambando.

Mancha Verde – Rainha de Bateria Viviane Araújo. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

“Terceira escola a entrar na Avenida a “Mancha Verde” que trouxe o enredo “Oxalá, salve a princesa” A saga de uma princesa negra, iniciou seu desfile por volta da 1h30 já madrugada de sábado. Veio contando a historia da princesa africana Aqualtune, representada com uma guerreira em defesa das mulheres, dos direitos dos negros contra a escravidão e a intolerância religiosa. Um das alas fez referencia ao Congo como ponto de escoamento do marfim e outros produtos do século VX E VXi. No ultimo carro alegórico a escola mostrou o Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi.

Uma nota triste foi que uma senhora que vinha na primeira ala da escola, precisou ser retirada na metade da avenida depois de passar mal, mas contou com o apoio de um dos diretores da escola que a retirou da avenida e levou para o atendimento médico pelo acesso da sala de imprensa.

Tucuruvi. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

A Acadêmicos do Tucuruvi começou seu desfile por volta das 02h45, e trouxe o enredo “Liberdade….O canto retumbante de um povo heroico” com seus 2,8 mil integrantes e 22 alas onde as principais cores eram retratadas eram as cores da bandeira brasileira. O Samba trouxe letras de musicas de Chico Buarque(“Apesar de você…”), Caetano (“Caminhar contra o vento, eu vou”…) e Geraldo Vandré (“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”) e fala de rompimento de barreiras em tons políticos, mas com foco nos movimentos sociais e nas manifestações como greve de professores, Parada Gay entre outros. Tribos indígenas vieram representando um período pós a invasão do pindorama, que deu início o primeiro canto de clamor pela terra que sangrou e impunha o arco e as flechas para a defesa do seu chão.
Fechando o desfile, o último carro alegórico teve como temática o embate político-eleitoral entre #EleNão e #EleSim, que dominou as redes sociais entre apoiadores e opositores do presidente Jair Bolsonaro.

Tatuapé. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

A Acadêmicos do Tatuapé atual Bi Campeã desfilou por volta das 03h55 com o enredo “Bravos Guerreiros: Por Deus , pela honra, pela justiça e pelos que precisam de nós”, com referencias a figuras mitológicas de civilizações antigas e também a guerreiros do cotidiano do Brasil atual, como professores, bombeiros e garis. “Sou brasileiro…/Vou defender minha nação/Oh Pátria amada, idolatrada, não chores em vão”, nesses trechos mostrou a idolatria à pátria amada, mostrando em toda escola as cores da bandeira brasileira… em seu abre alas a Tatuape trouxe os primeiros Guerreiros da Guerra Santa em tons de azul, dourado e vermelho. Vimos também os Romanos personagens da mitologia grega, samurais e guerreiros africanos. O vermelho também apareceu com força, sendo a principal cor do primeiro carro alegórico, intitulado “Em nome de Deus”. Outras cores da agremiação foram pink e preto, na ala dos samurais. Uma cobra e uma espada compuseram a fantasia dos guerreiros japoneses, simbolizando a sabedoria e a luta, respectivamente. Na concentração vimos uma certa apreensão quando um dos carros apresentou um problema , o que causou um certo corre corre nos dois últimos setores do Anhembi.

X-9 Paulistana. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

A sexta escola a desfilar no Anhembi , a X9 Paulistana veio com o enredo “Meu lugar é cercado de luta e suor, esperança num mundo melhor” O Show tem que continuar! O Grande homenageado da noite Arlindo Cruz completa 60 anos de idade em 2019. Arlindo era uma dúvida até momentos antes do desfile, ele que em 2017 sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ainda está se recuperando, teve o aval médico para poder desfilar . E para surpresa de todos o musico veio no ultimo carro alegórico acompanhado de uma equipe médica e todos seus familiares. Em certos momentos se emocionou e emocionou a todos presentes nas arquibancadas, camarotes e em todo sambódromo . Seu filho Arlindinho veio acompanhando a ala musical, puxando o samba enredo juntamente com o Darlan Alves interprete oficial da agremiação. A bateria animou o público, que vibrou, cantou em coro e registrou o espetáculo em vídeos e imagens. A rainha Juju Salimeni comandou a ala dos instrumentistas.

Tom Maior. Foto: Geovani Moreira / Folha Geral

Com o dia já amanhecendo a sétima escola a desfilar foi a Tom Maior que veio para encerrar a primeira noite de desfiles de São Paulo, com o tema “Penso,logo existo. As interrogações do nosso imaginário, na buscado Imaginável”. A escola colocou na avenida o tema das grandes interrogações humanas transitando entre a fé e a ciência, citou a teoria do Big Bem e Charles Darwin.Na primeira ala, Adão, um homem das cavernas e um macaco foram os protagonistas, simbolizando a origem humana. Eles encenaram rodeados por animais em fantasias de tons vibrantes. As baianas da Tom Maior vieram representando o Sol, com luxuosas fantasias douradas e foi um dos pontos altos do desfile.

Da Folha Geral, em São Paulo*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

Provas do ENEM 2019 acontecerão em 03 e 10 de novembro

Acompanhe detalhes do que aconteceu na 2ª noite do Carnaval Paulistano no Anhembi