O Estado de São Paulo já alcançou a marca de 30 milhões de veículos, incluindo todos os municípios. Em novembro de 2018, o estado já possuía uma frota de 30.003.345 veículos e, no mês seguinte, esse número subiu para 30.081.043.

Os carros são a maioria, com cerca de 18.920.007 veículos, e na sequência estão os ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos e quadriciclos, com 5.784.133 veículos. Por fim, os micro-ônibus, camionetas, caminhonetes e utilitários, com 3.598.779.

Essa curva ascendente da frota de veículos por todo o estado é um sinal importante para um problema maior relacionado à mobilidade urbana e as novas formas de transporte.

Na grande São Paulo, com o reflexo de um número maior de automóveis, algumas cidades sofrem diariamente com o trânsito caótico. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a cidade de Barueri, por exemplo, viu a sua frota crescer em 97,3% em 10 anos. O número de veículos saltou de 85.961, em 2007, para 169.632, em 2017. Com esse cenário, é comum surgir reclamações e críticas de moradores do município, especialmente no bairro de Alphaville e no centro ー que sentem bastante esse impacto no trânsito.

A situação não é melhor na capital ー na verdade, periga até ser pior, visto que há um maior número de carros e pessoas circulando. Mesmo com melhorias, como ciclovias e extensão de faixa de ônibus, a mobilidade urbana da cidade está abaixo do desejado. De acordo com pesquisa da Rede Nossa São Paulo, os serviços de locomoção no município receberam uma nota inferior a 5,5 em uma escala de 0 a 10.

A avaliação do tempo de locomoção foi ainda pior, com uma nota de  3,4. Porém, de acordo com um cálculo realizado pela Fundação Instituto Pesquisas Econômicas (FIPE), com as viagens do aplicativo de transporte particular Uber, a grande São Paulo teve uma redução significativa quanto aos congestionamento nos últimos três anos.

A pesquisa analisou a diferença entre o tempo de deslocamento com as vias vazias e ruas congestionadas para obter um índice e lentidão na grande São Paulo. Em 2018, por exemplo, o paulista gastou 23 minutos em deslocamento por conta do trânsito. A diferença entre o tempo gasto com as ruas vazias e com trânsito em 2016 foi de 39,6%. Em 2018, esse índice caiu para 31,4%.

Vale ressaltar também que, com esse aumento de veículos circulando no estado, os motoristas precisam se atentar às questões burocráticas para manter o veículo e toda a documentação em ordem, por exemplo evitar infrações e realizar o licenciamento online. Lembrando que, de acordo com o Detran-SP, maio é o mês de licenciar veículos com placa final 2.

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