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Proibido de usar bermuda, funcionário público vai trabalhar de saia

Sem ar-condicionado no serviço há pelo menos quatro anos, o funcionário público André Amaral, de 41 anos, usou a criatividade para afugentar o calor escaldante do Rio de Janeiro: trocou a calça comprida pela saia da esposa. A solução chegou a causar estranhamento no porteiro do Centro Administrativo do Estado do Rio, no Centro, que […]

Sem ar-condicionado no trabalho, André usou a saia da esposa Foto: Arquivo Pessoal
Sem ar-condicionado no trabalho, André usou a saia da esposa (Foto: Arquivo Pessoal)

Sem ar-condicionado no serviço há pelo menos quatro anos, o funcionário público André Amaral, de 41 anos, usou a criatividade para afugentar o calor escaldante do Rio de Janeiro: trocou a calça comprida pela saia da esposa. A solução chegou a causar estranhamento no porteiro do Centro Administrativo do Estado do Rio, no Centro, que a princípio, tentou barrar André, mas já é um sucesso entre os colegas e também os internautas.

– Já tenho mais curtidas no Facebook do que amigos! Foi tudo simples e rápido de resolver. As pessoas acabam obedecendo regras que não sabem de onde veio. Venho sempre de bicicleta e resolvi simplificar. Estamos sem ar-condicionado e, mesmo com esse calor, o problema não foi solucionado – contou.

Segundo André, até mesmo o coronel da Polícia Militar responsável pelo local teria sido ponderado e sensato. “De saia pode!”, teria dito o militar ao porteiro, permitindo a entrada do funcionário.

Como ainda faltam pelo menos dois meses para o final do verão, as saias podem virar parte do armário do carioca.

– Claro que vou usar novamente! Já tá programado! Estou me sentindo muito melhor, ficava com pressão baixa. Minha esposa dividiu essa, mas gostei tanto que acho que não vai voltar pra ela não! – brincou André.

Apesar do bom humor, a situação dos servidores do CAERJ não é fácil. Além da falta de ar-condicionado, alguns dos ventiladores comprados em um rateio dos próprios funcionários foram roubados.

– Uma funcionária da minha sala desmaiou hoje e ainda por cima não tinha socorrista. A saia foi uma solução, já que de outro jeito não há condições de trabalhar – relatou.

Por Ana Carolina Pinto
Extra

Andre-Amaral-saia

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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