A bandeirinha sofre o preconceito num esporte dominado por homens
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, neste domingo (8), os árbitros atuarão com um uniforme rosa na rodada do Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano da Série A. O destaque será para o quarteto feminino que estará à frente do jogo Náutico x Central, na Arena Pernambuco. O jogo será apitado por Ana Karina (FIFA), que será auxiliada por Fernanda Colombo (ASP-FIFA) e Karla Santana (CBF). Déborah Cecília (ASP-FIFA) completa o quadro.
Fernanda sofreu com a exposição em 2014. Expulsa da Federação Catarinense de Futebol (FCF) por “falta de profissionalismo”, a assistente de arbitragem se afastou da família (residente em Criciúma) e agora vive seus primeiros meses como integrante da Federação Pernambucana (FPF). Em um esporte dominado por homens, a jovem tem a competência questionada pelo simples fato de ser uma mulher bonita.
Foi após um pequeno erro de arbitragem que Fernanda teve uma grande repercussão da mídia. O dirigente do Cruzeiro, Alexandre Mattos foi machista e preconceituoso com a jovem. “Se ela é bonitinha, que vá posar na Playboy” – afirmou.
Não restam dúvidas de que o preconceito que Fernanda sofreu foi pelo fato de ser mulher e não por ser bonita. Basta uma simples reflexão: Qual a probabilidade, de um árbitro homem mesmo que muito bonito fisicamente ser mandado posar pelado para uma revista após um erro de arbitragem?