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MP dá prazo para abrir inquérito contra cartola mais longevo do Brasil

Carlos Orione, presidente da Federação Mato-Grossense de Futebol, tem 10 dias para apresentar contratos; clubes já pediram transparência à Federação À frente da Federação Mato-Grossense de Futebol desde 1979, Carlos Orione entrou na mira do Ministério Público de seu Estado. Nesta semana, o MP atendeu a uma solicitação de Ronicley dos Santos, torcedor do Cuiabá, […]

Carlos Orione, presidente da Federação Mato-Grossense de Futebol, tem 10 dias para apresentar contratos; clubes já pediram transparência à Federação

Carlos Orione é investigado pelo Ministério Público Foto: Federação Mato Grosso de Futebol / Divulgação
Carlos Orione é investigado pelo Ministério Público Foto: Federação Mato Grosso de Futebol / Divulgação

À frente da Federação Mato-Grossense de Futebol desde 1979, Carlos Orione entrou na mira do Ministério Público de seu Estado. Nesta semana, o MP atendeu a uma solicitação de Ronicley dos Santos, torcedor do Cuiabá, para que investigasse contratos firmados por Orione em função de possíveis irregularidades. A Federação recebeu o prazo de 10 dias para enviar os documentos.

Com os documentos em mãos, o MP-MT irá analisar as denúncias apresentadas por Ronicley em movimento que já havia se iniciado pelos clubes do estado em janeiro. O principal alvo é a venda do Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, em 2011, à Prefeitura de Cuiabá, por R$ 3,5 milhões. A quantia seria considerada abaixo da realidade do valor de mercado.

A falta de transparência nas ações de Carlos Orione à frente da Federação foi a principal motivação para a ação junto ao Ministério Público. Entre as solicitações do Ministério Público estão pedidos por detalhes do contrato firmado para a transmissão de jogos do Campeonato Mato-Grossense e também por detalhes sobre o vínculo com a Chevrolet, patrocinadora da competição.

A Federação é acusada de não repassar os automóveis que a montadora ofertou aos clubes que disputam o Campeonato Mato-Grossense. Dois dirigentes de equipes ouvidos pelo Terra confirmaram que os veículos não foram entregues e não souberam dizer o destino.

Em janeiro, os presidentes de Cuiabá, Cacerense, Luverdense, Mato Grosso, Mixto e União já haviam feito solicitações à Federação por uma série de itens, sob o argumento de falta de transparência.

Sob pressão agora também do Ministério Público, o presidente Carlos Orione solicitou licença médica de 30 dias. Luiz da Silva, vice-presidente, assumiu o cargo de maneira interina. Mais longevo presidente de Federação do futebol brasileiro, Orione foi contatado pelo Terra, mas não quis dar entrevista. Informações Terra.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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