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Como lançar um novo artista

Uma das maiores dificuldades que novos artistas enfrentam ao se lançarem no mercado profissional da música, não é que suas músicas sejam ouvidas. Trata-se de cair nas graças do público, e disso o Especialista em Marketing Musical Geovane Bento entende. “Poucos artistas sabem que existe um processo chamado de 5Ps”, afirma Geovane Bento. Lançando novos […]

Uma das maiores dificuldades que novos artistas enfrentam ao se lançarem no mercado profissional da música, não é que suas músicas sejam ouvidas. Trata-se de cair nas graças do público, e disso o Especialista em Marketing Musical Geovane Bento entende.

“Poucos artistas sabem que existe um processo chamado de 5Ps”, afirma Geovane Bento.

Lançando novos nomes e Marketing Musical

“É difícil falar de números exatos. Já vi artistas gastarem mais de 10 milhões e não terem retorno algum”, afirma Zé Renato Mioto.

E em conversa com o Especialista em Marketing Musical e Diretor de A & R da gravadora SEL Music, Geovane Bento, foi falado sobre isso. Ele explica que parte do sucesso do artista depende de como ele foi vendido.

E explica sobre o sucesso de sua fórmula: os 5Ps. A Proposta, a Persona, o Planejamento, a Produção e a Promoção.

1º P – Proposta

Na primeira fase dos 5Ps, a indústria faz uma análise do que é chamado de proposta do produto. É questionado o estilo do artista para se ter uma ideia de demanda e qual seu diferencial, o que ele tem de especial a oferecer.

“Analisamos o estilo do artista para termos uma ideia do poder de demanda, o diferencial do artista, o que ele tem de especial para oferecer”, afirma Geovane Bento sobre o primeiro P.

E existe uma fórmula da identidade artística:

IA = (TALENTO + ESTILO PRÓPRIO) X CRIATIVIDADE/ORIGINALIDADE

Calculado através desses parâmetros, se tem uma ideia maior do quanto o artista pode ser uma referência, seu PHD Artístico: Potencial Comercial, Habilidades Artísticas e o Retorno sobre Investimento (ROI).

“Assim sabemos se o artista tem condições de ser lucrativo para a empresa ou organização”, termina Geovane Bento.

2º P – Persona

“Com certeza essa é uma das análises mais importantes, através da criação de uma persona que temos ideia de quem realmente vai consumir o artista”, diz o produtor musical.

Através desse P, a indústria pode encontrar em dados a capacidade aquisitiva do público-alvo e se há algum tipo de reflexão social acerca do artista. Ela pode visualizar a realidade do mercado, se é necessário baixo, médio ou alto investimento.

“E ter uma previsão se o retorno será de curto, médio ou a logo prazo”, termina Bento sobre o segundo P.

3º P – Planejamento

Nessa fase, é criada a meta SMART e o mapa de Ciclo de Vida do Produto, feito dentro do sistema de ROADMAP. “Esse modelo de planejamento mostra de forma bem clara cada passo que deve ser dado para concretizar cada parte do projeto”, diz Bento.

E isso é estruturado com uma data de início e de término, pois o artista é um projeto. Todo projeto deve ter um claro começo e ideia de término.

“O sistema de ROADMAP é eficaz porque ele possibilita dividir um grande projeto em pequenos projetos”, termina Geovane Bento, tecendo elogios ao modelo.

4º P – Produção

“Com tudo planejadinho, cada fase com prazo de início e término, inicia-se a produção do artista com definição do repertório, do Single…”, começa Geovane Bento.

Aqui começa o projeto do artista, com o lançamento de single, EP, CD ou DVD. Também são planejadas as participações e repertório do show.

“Repertório do show normalmente é dentro do repertório de 3Ms [Mito, Momento, Medley], nós chamamos, que é um show hipnótico”, começa Bento.

Além disso, também conta nessa fase os ensaios e o treinamento do PIN: Performance de palco, Interpretação e Naturalidade.

“Quando ele vai se apresentar, precisa ser bastante natural, em cima do palco, nas entrevistas […] tudo isso entra dentro do PIN artístico”, termina o produtor.

Elementos visuais como seção de fotos e definição da identidade visual também são importantes parâmetros para essa fase.

5º P – Promoção

“Chegou a hora do artista ser apresentado ao mundo”, diz Bento. “Onde a empresa cria uma forma muito bem acertada toda a parte de marketing e distribuição do artista”, termina ele.

E nessa fase é arquitetada sua distribuição nas rádios, na televisão, na internet, a mídia em si. Esse período é trabalhado para que o artista conquiste mais fãs e também desejo de compra pelos contratantes.

E então ocorre a parte de venda do artista. “O processo de venda sempre é dentro do sistema 3Ps de vendas no momento que se inicia, alguns meses depois”. Promocional, onde iniciamos os shows com parcerias de emissoras de rádios e televisão. Próprio, shows elaborados e organizados pela gravadora ou produtora do artista e por fim os shows Pagos, os que são comprados por contratantes. Como pode ver, há todo um caminho a ser seguido antes do artista ser vendido; diz Geovane Bento.

Porém a venda de shows varia de produtora para produtora, não existe uma regra nessa questão, termina o Especialista em Marketing Musical Geovane Bento.

Fábrica da Fama

Estrategista Fonográfico especialista em Marketing Musical

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