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Os 4 estágios na carreira de um novo artista

Turbinar as vendas de shows de um novo artista, será que isso é possível? Com certeza a maior dificuldade de um artista independente é a venda de shows, afinal são as vendas de shows que sustentam 99% dos artistas hoje. Com a queda drástica das vendas de outros produtos como CDs, DVDs por exemplo, resta […]

Turbinar as vendas de shows de um novo artista, será que isso é possível?

Com certeza a maior dificuldade de um artista independente é a venda de shows, afinal são as vendas de shows que sustentam 99% dos artistas hoje.

Com a queda drástica das vendas de outros produtos como CDs, DVDs por exemplo, resta apenas os shows para que o artista consiga viver da música, o mercado está saturado, artistas cobrando muito abaixo da tabela e com isso prostituindo o mercado. E como é possível alavancar as vendas de shows principalmente quando o artista não é tão conhecido? Isso você vai aprender agora.

Segundo o especialista em projeção musical Geovane Bento a industria profissional consegue vender muitos shows porque trabalha com um sistema de vendas diferente dos artistas independentes, uma métrica que chamada de: (SISTEMA 3Ps DE VENDAS) que segue um padrão que possibilita uma boa precificação e aumenta a demanda dos shows dos novos artistas.

“Cada (P) significa uma fase no processo de vandas dos novos shows”, explica Geovane Bento.

1º (P) – Promocional – Antes de venderem o shows de um novo artista ou uma nova campanha de shows de um artista já projetado, a industria promove alguns shows promocionais que são shows em: rádios, TVs, eventos corporativos, especiais para imprensa e participação em shows de outros artistas. Isso é feito pra validar o novo artista no mercado ou a nova campanha da nova turnê do artista, dessa maneira, o novo artista é apresentado ao público de forma profissional e a produção pode ter um feedback com a imprensa e a critica sobre o novo artista ou novo show. Depois disso feito, a industria avança para o próximo passo.

2º (P) – Próprio – O Segundo passo a ser dado é a produção de um show de lançamento do novo artista ou da nova turnê, esse show é organizado e promovido pelo artista ou produtora e normalmente é realizado em casas ancoras* (Casas onde é certo de ter público independente do artista que vá se apresentar, porque as pessoas fraquentam o local pela simpatia que tem pelo lugar). Essa parceria pode ser alugando o local, participação nos lucros da venda de ingressos, bar ou participativo (*Um fatia das vendas de algum produto da casa como: cerveja, combo, algum drink criado para aquela noite como Sex on the Beach, Tequila por exemplo). A industria produz esses eventos porque o novo artista ainda não tem uma precificação pré definida, ainda estão no processo de posicionamento de marca e aumento de valorização comercial do artista ou da nova campanha de shows, normalmente é feito entre 5 a 10 shows nesse formato e em 5 a 10 cidades dentro do estado de lançamento ou em outros estados, depende da pretensão e proporção de lançamento desse novo artista ou nova turnê. Com esse formato de show, a probabilidade de render altos ganhos, um faturamento muito acima de qualquer expectativa.

“Grandes ganhos até para artistas independentes, claro, que para isso depende de uma boa organização e disciplina em administração”, completa o especialista.

3º (P) – Pago – Shows vendidos, isto é; comprado por contratantes.

Na organização industrial, esse é o ultimo formato de vendas a ser executado, porque nessa fase o artista ou a nova turnê já está validada no mercado de forma ancorada e agora ficou mais fácil de medir o reconhecimento público do artista ou da campanha e já podemos definir uma precificação (Valor do cachê), é nessa fase que abre-se as vendas de datas para os potenciais contratantes.

Com essa bela explicação de Geovane Bento, fica bem claro que a indústria trabalha por etapas e é por esse motivo que consegue vender tantos shows mesmo com a alta saturação do mercado. Na verdade, com esse sistema de vendas, o artista ou produtora, não sente a crise da categoria, porque se não haver vendas pagas ( shows comprados por contratantes), haverá eventos e shows organizados pelo artista ou produtora, com isso, obtêm uma garantia de sucesso na demanda de shows. Fantástico!

“O artista independente não conhece esse procedimento e por causa disso foca apenas em um (P) do sistema, que é o (P) de pago, pensa em apenas em vender seus shows, e todavia, a venda é fraca porque ele não tem valor comercial e nem um bom reconhecimento público, por isso fica anos brigando com a concorrência por palcos que pagam a baixo da tabela da categoria”, termina Geovane Bento com essa notável observação.

Para mais informações visite o site: https://www.cursotopshow.com.br

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