![Pelourinho ganha Feira Agroecológica. Foto: Paula Fróes/GOVBA](https://www.folhageral.com/arquivo/wp-content/uploads/2017/11/Feira-Agroecologica-comercializa-produtos-naturais-artesanatos-e-culinaria-no-Pelourinho-1.jpg)
Para ampliar o projeto de dinamização do Centro Histórico de Salvador, a Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), vai levar à Praça das Artes, na Rua Gregório de Matos, no Pelourinho, às quintas-feiras deste mês, uma Feira Agroecológica, realizada por um coletivo de associações de povos de terreiros, quilombolas e ciganos da Região Metropolitana de Salvador (RMS), liderados pela Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu).
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A primeira edição da Feira Agroecológica está acontecendo nesta quinta (9), até às 16h, com o apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre). “É mais uma atividade importante para os objetivos do Ipac que, seguindo as orientações do Governo do Estado, tem trabalhado no sentido de dinamizar principalmente o Pelourinho. Como esta praça não suporta grandes eventos e estruturas, ela está aberta para a comunidade, especialmente, para as que não têm acesso a grandes espaços, a fim de mostrar seu trabalho, sua plantação. Isso é importante para a saúde, as pessoas e a economia”, explicou a chefe de gabinete do Ipac, Ana Liberato.
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A Áwá Ações Coletivas, o Coletivo de Entidades Negras, a Associação Sol Nascente, a Cooperativa Kitanda Bantu e o Quilombo Pitanga dos Palmares levaram hortaliças, frutas e verduras livres de agrotóxicos, cosméticos naturais, doces, compotas, sequilhos, biscoitos, bonecas pretas, mandalas, relógios e diversos outros artesanatos e produtos da culinária produzidos por mais de 500 famílias de 12 comunidades.
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As entidades foram selecionadas por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado (SDR). “O Governo da Bahia tem feito conversas com essas associações quando visualizamos algum espaço de feira. A gente tem tentado trazer a agricultura familiar para as feiras agroecológicas como essa que está acontecendo aqui. Convidamos algumas instituições, elas se reuniram e discutiram os produtos e as organizações que iriam participar”, disse o coordenador de acesso a mercados do órgão, Ronaldo Rodrigues.
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