O Físico britânico dizia ser ateu. Mas nascer no mesmo dia que morreu Galileu 8 de janeiro de 1942, e morrer no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein (14 de março de 1879) deve ter lá seus significados em nossas mentes curiosas e de fé.
Foi um grande homem por lutar contra uma doença, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), durante a maior parte da sua vida e pelo legado que nos deixa sobre a natureza da gravidade e a origem do universo.
A morte foi comunicada nesta noite de 14 de março por seus filhos Lucy, Robert e Tim. Foi pai, marido, professor e amigo. Os que conviviam com ele admiravam sua persistência, sua busca para o conhecimento e sua fé na vida. Não acreditar em Deus com certeza não fez dele um homem de pouca fé.
Quando o físico teve o diagnóstico de sua doença os médicos deram dois anos de vida no máximo.
Afinal uma luta de mais de 50 anos com limitações físicas graves que deveriam, não o impediu se escrever e lançar sua luz do conhecimento ao mundo da ciência. Se isso não for ter fé em si e na vida, eu não saberia o que seria.
Os filhos disseram a imprensa.” Estamos profundamente tristes pela morte de nosso pai hoje”. E seguiram. “Era um grande cientista, um homem extraordinário cujo trabalho é legado viverá durante anos.”
Stephen Hawking escreveu 14 livros, entre eles “O universo em uma casca de noz” e “Uma breve história do tempo” best-seller lançado em 1988.
Hawking viveu em uma cadeira de rodas a maior parte de sua vida. Dela dependia quase que 100%. Era dependente também de um sistema de voz computadorizado para se comunicar com as pessoas.
Isso não o impediu de viver. Casou-se pela primeira vez em 1965 com Jane Hawking com quem teve 3 filhos, e se separou em 1991. Em 1995, teve seu segundo casamento com a enfermeira Elaine Mason e se divorciou em 2006.