“Parece que descobrimos novos fenômenos físicos […] Ainda não sabemos qual a sua natureza”, revelou o cientista.

Ele explicou que, a uma altura de várias dezenas de quilômetros, o satélite Lomonosov registrou várias vezes fortes “explosões” de luz, embora por baixo não houvesse nem nuvens nem tempestades.

“O que causou a ‘explosão’? É uma questão em aberto”, disse Panasuk.

Ao mesmo tempo, o físico falou sobre e existência de outros fenômenos luminosos na atmosfera terrestre, alguns dos quais são bastante conhecidos, são os chamados sprites, descargas elétricas que ocorrem na mesosfera e termosfera, e os elves, emissões de luz na parte superior de uma nuvem de tempestade.

O cientista acrescentou que registrar os raios cósmicos de altas energias por meio dos dispositivos do satélite não é uma tarefa fácil, devido à poluição luminosa.

Ele sublinhou que o telescópio capta as luzes artificiais urbanas, o que obviamente impede identificar vestígios de raios espaciais.

“O satélite regista fenômenos luminosos de origem artificial, mas aprendemos a distinguir os fenômenos naturais que precisamos”, acrescentou Panasuk.

O satélite autônomo russo Lomonosov da Universidade Estatal de Moscou foi colocado em órbita terrestre em 2016. O aparelho foi projetado para observar fenômenos transitórios na atmosfera superior da Terra bem como estudar as características de radiação da magnetosfera do planeta para estudos cosmológicos.

Da Sputnik

Teste o Google Workspace por 14 dias sem nenhum custo. Se gostar, assine e ganhe 10% de desconto no primeiro ano nos planos Business Starter ou Business Standard. Clique aqui ou use um dos códigos promocionais: Y7RJGC7XGVHXYCE / F6D6ELUHJ3NTLMH