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A sarcopenia é uma doença degenerativa cuja maior parte dos casos são idosos. Definida como a perda involuntária e constante de massa muscular, estima-se que a doença atinja mais de metade dos indivíduos com 80 anos ou mais no Brasil. Seus riscos estão relacionados à diminuição da mobilidade, ao aumento de quedas e consequentes fraturas e, em casos mais graves pode levar à morte.
Segundo Diogo Círico, nutricionista da Growth Supplements, a causa mais comum para que os idosos sejam acometidos pela sarcopenia está no aporte calórico insuficiente, isto é, em comer menos do que o organismo de uma pessoa dessa idade necessita ー em particular as quantidades exigidas de proteínas ー aliado à inatividade física.
“Naturalmente os idosos reduzem a ingestão alimentar por causa de algum problema na mastigação, como a necessidade de dentadura, uma fratura ou um desconforto, que limita o consumo de alimentos com texturas mais duras. Alguns chegam até a ficar impossibilitados de consumir carne, uma das maiores fontes de proteínas da dieta”, aponta Círico. “Assim, comem menos e se colocam como potenciais vítimas dessa doença”, completa.
A sarcopenia ainda se vale do fato que, com o avançar da idade, há uma tendência de redução da sensibilidade do corpo aos efeitos anabólicos das proteínas ingeridas, quando acontece o que os nutricionistas chamam de “resistência anabólica”. Ela faz com que haja um desequilíbrio entre a síntese da proteína muscular e a degradação, facilitando a perda de massa muscular.
Uma das formas de lidar com esse problema, segundo ele, são os suplementos: ele estão sendo consumidos atualmente em abordagens terapêuticas nutricionais para aumentar o aporte proteico na dieta de pessoas com mais de 80 anos. “A suplementação com Whey Protein isolado, por exemplo, costuma estar associada a atletas e frequentadores de academias, mas trata-se, antes de tudo, de uma fonte proteica com alto valor biológico, rica em aminoácidos essenciais ー em especial a leucina, o aminoácido mais importante em relação à hipertrofia muscular”, explica Círico.
Assim, nutricionistas têm recomendado cada vez mais a idosos que consumam suplementos como o Whey. Como possuem um aporte insuficiente de proteínas, o que facilita a perda de massa muscular por diminuir a síntese da substância no organismo, o uso controlado de proteínas e aminoácidos derivados representam uma forma de prevenir o catabolismo muscular. Por isso, Círico alerta que é “importante aumentar o consumo proteico diário para que seja possível aumentar a síntese da proteína muscular, prevenindo a perda de tecido muscular, como ocorre com a sarcopenia”.
Pesquisas científicas recentes sugerem que idosos possuam dietas com valores de proteína acima do recomendado para adultos saudáveis. Uma quantidade aproximada seria entre 1 e 1,5 gramas de proteína para cada quilo do peso corporal por dia.
No entanto, além da quantidade de proteína ingerida, é necessário também se atentar para a sua qualidade: “Existem diferenças na capacidade das variadas fontes de proteína promoverem a síntese de proteína muscular. Quando falamos em qualidade estaremos nos referindo tanto ao teor de aminoácidos essenciais, em especial leucina, e também à digestibilidade e biodisponibilidade de certos alimentos ricos em proteína”, finaliza.
Por isso, o Whey Protein acaba sendo o melhor suplemento para idosos com sarcopenia ou aqueles que ainda não desenvolveram a doença: como uma porção de 30 gramas do produto tem mais de 10 gramas de aminoácidos essenciais e entre 3 e 4 gramas de leucina, ele cabe perfeitamente na suplementação desse tipo de dieta.
