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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) surge como uma possibilidade de ampliar o acesso de jovens estudantes de baixa renda a cursos superiores de instituições privadas, já que muitas vezes não tem recursos para bancá-las. Este programa criado pelo Governo Federal funciona como uma concessão de um financiamento estudantil diferente daqueles que oferecem bolsas de estudos, já que, após concluído o curso de graduação, o estudante beneficiário precisa devolver o dinheiro emprestado por meio do pagamento de parcelas mensais.

Ficou interessado? Então confira este post e conheça mais sobre o funcionamento do programa.

Para conseguir se inscrever no Fies, é preciso cumprir antes alguns pré-requisitos. O interessado deve estar matriculado em alguma instituição privada de ensino presencial, cuja avaliação seja maior ou igual a três, de acordo com o MEC.
Outra coisa importante, é a pontuação alcançada pelo estudante no Enem, já que é exigido o mínimo de 450 pontos e nota maior que zero na redação, para poder participar do processo seletivo de contratação do crédito.
Os estudantes de todo o Brasil, graduados ou não, também podem se inscrever no programa, entretanto as modalidades dependem diretamente da renda familiar.
A renda familiar bruta mensal para participar do programa que deve ser comprovada, é de até três salários mínimos por pessoa para disputar as modalidades Fies e P-Fies ou de até cinco salários mínimos por pessoa para tentar exclusivamente o P-Fies, mudança exigida para os candidatos a partir de 2018.
Além de priorizar moradores de regiões mais carentes, a boa notícia é que com isso algumas pessoas poderão contratar o financiamento a juros zero.
O Candidato também não poderá ter contrato a ajuda do FIES antes nem estar inadimplente com o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC).

E as inscrições, como deve proceder?

Nessa primeira etapa, o estudante precisa informar os seus dados cadastrais, registro de participação do ENEM, os dados dos componentes do grupo familiar e suas respectivas rendas no site do Sistema de Seleção do Fies (FIES Seleção). Feito isso, deve-se aguardar a mensagem enviada para o e-mail do candidato para validação do cadastro e, então, fornecer os dados restantes para finalizar a inscrição.
Depois da pré-seleção divulgada no site do Fies, o inscrito é direcionado para o SisFIES, onde deve fornecer todas as informações do financiamento a ser contratado, como informações do fiador, entre outros documentos exigidos.
Com a inscrição no SisFIES concluída, o candidato precisa ir em até 5 dias a sua instituição de ensino procurar a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) para validar as informações cadastradas.
Por fim, em até 10 dias após a validação, o contratante deve ir acompanhado de seu fiador procurar por um agente financeiro do Fies de sua preferência (Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal) para negociar e a formalizar o financiamento. No entanto, na modalidade P-Fies, o estudante será encaminhado a um operador de crédito para apresentar a documentação exigida e dar continuidade ao processo.

E o pagamento do Fies, como funciona?

Com as novas mudanças, foi definido o fim da fase de carência de 18 meses para início do pagamento do financiamento. Agora, a partir do primeiro mês após a conclusão do curso, os contratantes que estiveram empregados, deverão iniciar o pagamento no mês seguinte ao término do curso. O valor será descontado na fonte. Já os que não tiverem renda no momento previsto para o início do pagamento do saldo devedor, poderão quitar em prestações mensais equivalente ao pagamento mínimo do financiamento, de acordo com o regulamento do CG-Fies.
Além disso, com as mudanças que ocorreram e a transformação no Novo Fies, a taxa de juros para estudantes que se enquadrem na Modalidade I ou modalidade Fies será zero; e, para os que se enquadrem na Modalidade II, variará de acordo com o banco.

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