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Família de nove pessoas implora por ajuda em Goiânia

Falta de alimentos e pouco espaço para os filhos são as principais dificuldades enfrentadas pela doméstica A empregada doméstica Maria Lúcia Lima dos Anjos, de 38 anos, tem enfrentado a dura missão de sustentar os sete filhos praticamente sozinha. O companheiro dela, o pedreiro Eliomar Lopes da Silva, de 26 anos, está sem trabalho já […]

Falta de alimentos e pouco espaço para os filhos são as principais dificuldades enfrentadas pela doméstica

Crianças estão se alimentando mal e sofrem com dor de dente (Vinicius Mamede)
Crianças estão se alimentando mal e sofrem com dor de dente (Vinicius Mamede)

A empregada doméstica Maria Lúcia Lima dos Anjos, de 38 anos, tem enfrentado a dura missão de sustentar os sete filhos praticamente sozinha. O companheiro dela, o pedreiro Eliomar Lopes da Silva, de 26 anos, está sem trabalho já há alguns meses e não tem conseguido sequer bicos para ajudar nas despesas de casa. Enquanto isso, Maria se vira em trabalhos esporádicos, limpando casas na região metropolitana de Goiânia, para ter ao menos o da prestação do lote em que se abrigam numa casa de apenas dois cômodos.

As dificuldades da família de Maria se dividem basicamente na falta de alimentos e no pouco espaço da casa, obviamente insuficiente para a numerosa família. Segundo a doméstica, ela, os filhos e o companheiro se dividem em apenas três camas – sendo uma de casal e dois beliches – e outros dois colchões, que precisam espalhar pelo cômodo que serve como um misto de cozinha e sala. “O que faz com que tenhamos que dormir todos amontoados e sem qualquer conforto”, garante ela.

Um dos grandes sonhos é o de conseguir materiais para construir ao menos mais uma dependência no imóvel e, com isso, evitar que os filhos pisem um nos outros na hora de acordar. “Pois quem dorme na cama, acaba muitas vezes pisando sem querer em que está embaixo na hora de usar o banheiro durante a noite.”

 

Fome

Como sobrevive com menos de um salário mínimo por mês, Maria ainda dá conta de que sempre falta alguma coisa na despensa da família. A começar por aquilo a que ela chama se refere como “mistura” e que muitas vezes se resume a simples legume ou verdura. “Pois já há alguns meses que não comemos qualquer tipo de carne”, argumenta.

Por conta dessa dificuldade financeira, a doméstica declara que o máximo oferecido ali é o arroz e o feijão. Por isso, que acorda mais cedo precisa literalmente apertar o cinto e esperar até a hora do almoço para saciar a fome. “Não são raras as vezes que saio de casa com fome e só vou comer por volta das 18 horas, que é quando chego em casa depois de um dia inteiro limpando e lavando casa dos outros.”

A família também necessita urgentemente da doação de calçados e roupas, principalmente blusas de frio, e levar os três filhos mais novos ao dentista. “Já não suporto mais vê-los chorando de dor”, declarou a mãe sobre a situação dos meninos Eliomar, Kelson e Gabriel, de 9, 6 e 2 anos respectivamente.

 

Ajude

Contato:
Avenida Alírio Afonso de Oliveira, Qd.132, Lt.02
Setor Rosa dos Ventos 2,
em Aparecida de Goiânia
Contato: 9408-3518

 

Por: Luiz Redação
O Hoje

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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