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USP e Secretaria de Segurança Pública discutem proposta de policiamento comunitário

A Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, em São Paulo, poderá ter um modelo próprio de policiamento comunitário. A proposta foi discutida em uma reunião, promovida no último dia 9 de abril, entre dirigentes da Universidade e representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Participaram do encontro o reitor Marco Antonio Zago; o presidente da […]

O reitor Marco Antonio Zago iniciou a reunião destacando que o tema segurança é uma questão sensível para a comunidade universitária e que aquele representava o primeiro passo para formatar um modelo. (Foto: Ernani Coimbra)
O reitor Marco Antonio Zago iniciou a reunião destacando que o tema segurança é uma questão sensível para a comunidade universitária e que aquele representava o primeiro passo para formatar um modelo. (Foto: Ernani Coimbra)

A Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, em São Paulo, poderá ter um modelo próprio de policiamento comunitário. A proposta foi discutida em uma reunião, promovida no último dia 9 de abril, entre dirigentes da Universidade e representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Participaram do encontro o reitor Marco Antonio Zago; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Universidade, José Gregori; as professoras Maria Hermínia Brandão Tavares de Almeida e Nancy das Graças Cardia, que também compõem a Comissão; o presidente do Conselho Gestor do Campus, Luiz Henrique Catalani; o vice-presidente do Conselho, Valmor Alberto Augusto Tricoli; o vice-prefeito do Campus, Tércio Ambrizzi; o superintendente de Prevenção e Proteção Universitária da USP, José Antonio Visintin; o promotor da Secretaria de Segurança Pública, Júlio Botelho; e o diretor de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da Polícia Militar, Kenji Konishi.

O reitor Marco Antonio Zago iniciou a reunião destacando que o tema segurança é uma questão sensível para a comunidade universitária e que aquele representava o primeiro passo para formatar um modelo, que deverá ser estudado por grupo de trabalho da Universidade, presidido pela Comissão de Direitos Humanos. “Temos a oportunidade de fazer algo exemplar para a USP e para a sociedade”, afirmou.

Em seguida, o diretor de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da Polícia Militar, Kenji Konishi, falou sobre o modelo proposto para a Universidade, baseado no programa japonês koban de policiamento comunitário, que trabalha, principalmente, com prevenção. Segundo Konishi, a proposta é que seja implantada uma base física no campus, cujo efetivo será sempre o mesmo. Para isso, os policiais deverão receber treinamento especial.

Konishi também respondeu a questionamentos dos participantes do encontro, sobre peculiaridades do sistema e ressaltou o caráter preventivo do modelo japonês.

A questão do policiamento comunitário já estava sendo estudada pela Reitoria e a Superintendência de Segurança, em conjunto com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. Em janeiro e fevereiro deste ano, foram realizadas duas reuniões com o secretário Alexandre de Moraes.

Delineamento e opiniões

Como resultado da reunião do dia 9, ficou acordada a constituição de um grupo de trabalho para esmiuçar a proposta, de acordo com a realidade e necessidades da Universidade no que tange ao tema segurança.

O grupo será presidido pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, José Gregori, e, para compô-lo, foram convidados os participantes da reunião. “Vamos fazer o delineamento da atuação do modelo japonês, isto é, fixar os parâmetros dessa atuação e estudar as adaptações em razão das características da Universidade”, explicou Gregori. “Quando se trata de uma matéria como essa, que envolve segurança e vigilância no âmbito de uma universidade, não se pode considerar um plano de polícia. O tema tem de ser discutido em vários níveis, com o aporte de opiniões de vários setores”, completou.

Segundo Gregori, a previsão é de que o grupo promova duas reuniões ainda este mês e, até o início de maio, o estudo seja entregue ao reitor. A etapa seguinte será a discussão com a comunidade universitária.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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