em

Hopi Hari prevê reativar ‘La Tour Eiffel’ e tenta evitar leilão

Parque corre risco de perder os ativos e ir à falência

Hopi Hari prevê reativar 'La Tour Eiffel' e tenta evitar leilão
Hopi Hari. Foto: Pinterest

O Hopi Hari, parque mais feliz do mundo, como fora anunciado em 1999 no lançamento do empreendimento, não passa por bons momentos nos últimos anos. Depois de acidentes fatais, dívidas e brigas societárias, o parque tenta recuperar a imagem desgastada e planeja reabrir o brinquedo ‘La Tour Eiffel’. Fechado desde 2012, o elevador foi desativado depois de um acidente fatal.

A adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, morava no Japão e veio passar férias no Brasil em 2012. Visitou o parque e decidiu se aventurar na ‘La Tour Eiffel’. A cadeira na qual a jovem estava, no entanto, não possuía cinto de segurança e apresentava problemas no colete de proteção. Após a queda, a jovem veio a falecer e o elevador foi desativado. Em 2017, o tribunal de justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou três funcionários do parque por homicídio culposo.

De acordo com o Hopi Hari, o engenheiro responsável pela fabricação do brinquedo visitou o parque e “elogiou o excelente estado de conservação e manutenção das atrações […], sobretudo da La Tour Eiffel”. A previsão é de que ‘La Tour Eiffel’ seja reativada em seis meses, só dependendo dos prazos de entrega de alguns componentes da Suíça. Em nota, o empreendimento também destacou que pode receber até 26 mil visitantes por dia, mas limitou esse número a 10 mil, para oferecer a melhor experiência a todos.

Atualmente, apenas o ‘La Tour Eiffel’ ainda não foi reinaugurado. Os demais brinquedos estão funcionando. Apesar da motivação, o parque corre o risco de ter falência decretada. Em abril de 2018, os donos do negócio apresentaram um plano de recuperação judicial, mas apenas com créditos trabalhistas, excluindo os demais credores da operação.

Com essa exclusão, cada credor passou a mover ações individuais contra o parque. No início deste ano, foi a vez do principal credor, BNDES. O banco conseguiu na justiça uma ordem para execução do crédito de cerca de R$ 230 milhões que o parque possui. Assim como em outros leilões em SP, se o leilão for aprovado, o parque perderá os ativos. Com isso, não será possível mais operar.

O Hopi Hari informou que está trabalhando para gerar receita e pagar os credores que ficaram de fora. Em relação ao BNDEs, o parque disse trabalhar em um acordo anterior mas que não foi concretizado.

Conteúdo Premium Especial ★

Conteúdo fornecido por colaboradores não representam a opinião do portal

internet, cabo de rede, network-cables-494654_1280

Anatel divulga relatório sobre o mercado de banda larga brasileiro

PRF apreende R$ 1,5 milhão em cigarros no Paraná

PRF apreende R$ 1,5 milhão em cigarros no Paraná