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Serviço foi avaliado pela 1ª vez por relatório que analisa proteção a usuário.
Documento ‘Who has your back?’ é produzido pela EFF, ONG dos EUA

Whatsapp (Foto: Adelmo Paixão Neto/G1)
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O modo como o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp trata a privacidade e protege os dados de usuários foi criticado por um relatório sobre o tema, divulgado nesta quinta-feira (18) pela Electronic Frontier Foundation (EFF) (veja abaixo todas as falhas apontadas). Por outro lado, companhias como Apple, Dropbox e Yahoo receberam notas máximas.

A EFF é ONG norte-americana que luta pelo direito à privacidade na internet. Anualmente, publica o documento “Who has your back?” (algo como ‘Quem defende sua retaguarda?’), que avalia companhias de internet e telecomunicações de acordo com seis critérios.

São eles: garantir o conteúdo das comunicações, avisar os usuários sobre solicitações de governo para enviar dados pessoais, publicar relatórios de transparência e as balizas para atender requerimentos legais, ser transparente sobre a frequência com que bloqueia ou remove conteúdos em benefício de governos e se opor ao monitoramento em massa. As empresas recebem uma estrela para cada item contemplado.

WhatsApp
O WhatsApp foi avaliado pela primeira vez. A única estrela recebida foi concedida não por práticas da própria empresa, mas devido ao trabalho do Facebook, companhia que é dona do aplicativo. A rede social se opõe à vigilância massiva de seus usuários.

“Apesar da EFF ter dado à companhia um ano inteiro para se preparar para a sua inclusão no relatório, ela não adotou nenhuma das melhores práticas que nós identificamos”, comenta a entidade. “O WhatsApp ganhou crédito pela posição pública do Facebook de se opor à brechas para expor dados de usuários.”

Estreladas
Na edição deste ano, seis companhias, além de Apple, Dropbox e Yahoo, receberam cinco estrelas: Adobe, Credo, Sonic , Wickr, Wikimedia (dona da Wikipédia) e WordPress.

Para a EFF, o Twitter falha em informar seus usuários sobre solicitações de dados pessoas feitos pelo governo. O Google também escorrega nesse critério e em publicar quais os parâmetros para responder a demandas legais. Esse último tópico também não é atendido pela Microsoft que, para a EFF, também deixa se informar se excluir conteúdo a pedido de governos.

Veja abaixo no que o WhatsApp derrapa, segundo a EFF:

1) “O WhatsApp não solicita publicamente uma garantia antes de fornecer conteúdo [de usuários] quando questionado na Justiça. WhatsApp não publica relatórios de transparência ou um guia de pedidos judiciais.”

2) “O WhatsApp não promete fornecer aos usuários informações sobre solicitações de dados pessoais feitas por governos.”

3) “O WhatsApp não publica informações sobre sua política de retenção de dados, incluindo o registre de endereços de IP ou de conteúdo deletado.”

Via G1