De acordo com Sulivan França, especialista em comportamento humano, queda de produtividade em decorrência do jogo pode gerar demissão por justa causa

É impossível negar que o jogo para celular da Niantic, o Pokémon Go, virou febre mundial. No início de agosto, o game chegou ao Brasil e se tornou, rapidamente, um vício para crianças, jovens e adultos. Desde então, é comum andar nas ruas e ver dezenas de pessoas interagindo com a tecnologia. Porém, o que poucos sabem é que o excesso pode gerar problemas mais graves, principalmente aos profissionais.

O especialista em comportamento humano e presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), Sulivan França, explica que não resistir ao vício durante o horário de trabalho pode custar até mesmo a vaga de emprego. “Os jogadores precisam repensar a prática durante alguns momentos. A falta de atenção pode gerar problemas graves, pois o foco disperso implica diretamente na produtividade do funcionário”. Esses colaboradores podem ser punidos e inclusive demitidos por justa causa. “De acordo com leis da própria CLT, a queda de desempenho do empregado pode sim gerar esse tipo de demissão”, completa.

Diversas empresas optaram por proibir o uso da tecnologia. Para o especialista, esse comportamento é viável e pode funcionar como uma solução positiva para ambos os lados. “As companhias que agem dessa forma acabam protegendo seus funcionários”. Mas, na opinião de França, o equilíbrio também precisa partir do usuário. “É imprescindível buscar um autocontrole para não se tornar viciado. Tudo o que nos faz perder o foco de nossas ações não pode ser considerado saudável. É preciso entender que existe momento para tudo”, garante.

Via Dino

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