em

Google confirma: e-mails das contas Gmail são lidos por terceiros

O Wall Street Journal chama de o “segredo sujo da tecnologia”. Na segunda-feira (2), o jornal norte-americano publicou um artigo no qual informa que cerca de 1,4 bilhão de utilizadores com conta no Gmail já tiveram seus emails lidos por terceiros. No centro da polêmica está o depoimento de funcionários de empresas de aplicativos, explica o Diário de Notícias, que […]

gmail reprodução
Foto: Reprodução

Wall Street Journal chama de o “segredo sujo da tecnologia”. Na segunda-feira (2), o jornal norte-americano publicou um artigo no qual informa que cerca de 1,4 bilhão de utilizadores com conta no Gmail já tiveram seus emails lidos por terceiros.

No centro da polêmica está o depoimento de funcionários de empresas de aplicativos, explica o Diário de Notícias, que admitem ter lido “milhares” de mensagens, tanto enviadas como recebidas pelos utilizadores.

Isso acontece quando um determinado utilizador associa a sua conta a algum aplicativo, por exemplo, para planejar viagens ou comparar preços, e a empresa que faz a gestão do app passa a ter acesso aos e-mails, informação utilizada para desenvolver novos aplicativos ou softwares, tendo em conta as tendências e gostos das pessoas.

Alguns desses casos são a Edison Software, que analisou os e-mails para criar um novo software, e a empresa eDataSource Inc., que admite ter analisado as mensagens de correio eletrônico para melhorar seus algoritmos.

Segundo o mesmo jornal, o Google confirmou a prática e alega ainda que não vai contra a sua política, uma vez que são os utilizadores que autorizam o acesso quando fazem a associação da sua conta ao prestador de serviços.

O jornal norte-americano recordou que, há um ano, a gigante tecnológica tinha garantido que ia impedir que seus computadores analisassem as caixas de entrada dos utilizadores do Gmail em busca de informações para personalizar publicidade.

Essa é mais uma polêmica que se soma ao caso do Facebook, com a rede social acusada de ter falhas de segurança que permitiram à empresa Cambridge Analytica ter acesso aos dados de 50 milhões de utilizadores e de tê-los usado para fins eleitorais como, por exemplo, na campanha presidencial de Donald Trump, em 2016.

Ciberia

Conteúdo fornecido por Ciberia.com.br
Informações: [email protected]

Operação da PF combate fraudes no Ministério do Trabalho

bodega spinoglio bx

As boas safras de Montevidéu e Maldonado