A Globo renovou contrato com a Endemol, dona do formato de Big Brother Brasil, para realizar o reality show pelo menos até 2018. O acordo garantiu à Globo o direito de veicular o programa durante cinco anos, contando com 2014.
O desempenho da atual edição, no entanto, gerou pela primeira vez discussões na cúpula da Globo sobre o futuro do programa. Ninguém na emissora se arrepende de ter comprado o formato até 2018, porque se avalia que ele tem gás até lá, mas já se duvida do vigor do reality em 2019 e 2020.
A audiência de BBB vem caindo ano a ano, em linha com o restante da programação. Em 2014, porém, o reality show viu sua liderança ameaçada. Em quatro domingos de formação de paredão, foi vice-líder na Grande São Paulo, perdendo para o Programa Silvio Santos. Foi a primeira vez em 14 edições que isso aconteceu. Em março, com a entrada de mães e tias dos participantes e com a aproximação da final, a audiência cresceu.
O enfraquecimento de BBB gerou expectativas em setores da Globo que não gostam do programa _ou que disputam espaço com ele, principalmente autores e diretores de teledramaturgia. Já há na emissora quem defenda a aposentadoria de BBB em 2019.
É uma defesa ainda muito fraca. Big Brother Brasil continua sendo é um senhor produto para a Globo. Tem um custo de produção baixo quando comparado com uma minissérie e apresenta um dos maiores faturamentos da emissora, embora dure apenas três meses. Não vai ser fácil aposentar BBB. (Notícias da TV)