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Agricultores do Oeste da Bahia ampliam conhecimento sobre pulverização aérea

A pulverização aérea é muito utilizada na agricultura pela rapidez e eficiência, principalmente em grandes áreas como é o caso do Oeste da Bahia. Para ampliar o conhecimento sobre o tema e capacitar engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos que atuam no Oeste da Bahia, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), junto […]

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A pulverização aérea é muito utilizada na agricultura pela rapidez e eficiência, principalmente em grandes áreas como é o caso do Oeste da Bahia. Para ampliar o conhecimento sobre o tema e capacitar engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos que atuam no Oeste da Bahia, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), junto com a Syngenta, Embraer e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), promoveram o “Curso sobre Tecnologia de Pulverização Aérea”, ministrado pelo engenheiro agrônomo, Yasuzo Ozeki.

Durante os dois dias do curso, os cerca de 80 participantes puderam conhecer os princípios básicos da pulverização aérea; avaliação e análise de gotas; causa e controle de deriva; calibragem de aeronaves; legislação e segurança na operação.

Segundo o professor Ozeki, diversos fatores precisam ser considerados antes da pulverização como o tamanho das gotas; diluição do produto que será aplicado; utilização de um volume que possibilite uma boa cobertura no alvo; altura do vôo, variando em função do vento; utilização de uma largura da faixa de aplicação dentro das limitações das características de cada aeronave; e observar as condições parâmetros meteorológicos como umidade relativa do ar e temperatura atmosférica.

“ As gotas que saem do avião podem atingir uma velocidade que varia de 10 a 20km/h até chegar na planta e, caso os diversos fatores não sejam considerados, os prejuízos podem ser enormes. Eles podem ir desde a perda de uma lavoura até a contaminação de APP´s e rios”, explicou Ozeki.

No Oeste da Bahia, o tipo de pulverização aérea utilizada tem características particulares por basear-se na geografia da região, clima e as grandes extensões das propriedades.

Para o coordenador de pulverização da fazenda Xanxerê, Alexsandro Costa, o curso vai facilitar o trabalho, melhorando a qualidade da aplicação. “Com o curso, eu percebi que quem determina a pulverização é o técnico agrícola e não o piloto. São muitos detalhes que precisam ser considerados e definidos antes do avião decolar”, relatou Alexsandro Costa.

A diretora de Meio Ambiente da Aiba e idealizadora do curso, Alessandra Chaves, explicou que a atividade da aviação agrícola é uma ferramenta importante para a agricultura por proporcionar a aplicação de insumos com rapidez e dentro do tempo ideal para cada tipo de produto. “Isso, reduz os custos de produção e é uma opção ecologicamente correta, se feita dentro das condições técnicas recomendadas, uma vez que poderá reduzir a quantidade de produtos químicos lançadas no meio ambiente”, concluiu Alessandra.

Em breve, serão oferecidos novos cursos na área de pulverização aérea que promovam o conhecimento e, em paralelo, contribuam para a sustentabilidade ambiental da agricultura no Oeste da Bahia.

Ascom Aiba

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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