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Selo Azul e a importância da imprensa

Você sabia que tem pessoas que oferecem 50 mil reais para tentar a conquista de um selinho azul em seu Instagram? E que o selo pode mudar a vida de uma pessoa? Sabia também que são milhares de pessoas que lutam por ele? Saiba o que é esse tão sonhado selo azul. Entrevistamos a CEO […]

Você sabia que tem pessoas que oferecem 50 mil reais para tentar a conquista de um selinho azul em seu Instagram? E que o selo pode mudar a vida de uma pessoa? Sabia também que são milhares de pessoas que lutam por ele? Saiba o que é esse tão sonhado selo azul. Entrevistamos a CEO da empresa MF Press Global especialista em mídia social e com acesso direto ao Facebook, para entender melhor como funciona o tal selinho azul do Instagram.

Jennifer de Paula
Jennifer de Paula. Foto: MF Press Global

Jennifer de Paula é CEO na empresa MF Press Global, responsável pela gestão de inúmeras redes sociais. Ela explica o que na realidade é este selo e o caminho para conquistá-lo:

“O selo azul nada mais é do que o certificado de que a pessoa é realmente uma pessoa pública. Não importa quantos seguidores tenha, se são milhares ou poucos mil, o que importa é o que configura que seja realmente uma pessoa pública. É aí que a imprensa entra. São os sites e jornais de notícias, não sites qualquer, mas sites relevantes, jornais de credibilidade que justificam para essa conquista. E não é por que a pessoa teve uma matéria em um grande jornal que pode dizer que é pessoa pública. É o tempo que se mantém na imprensa e como o público o vê assim como o tipo de trabalho que exerce e a repercussão que causa.

Para solicitar o selo, a burocracia é bastante trabalhosa, juntar documentos, provas, é um trabalho de despachante que exige tempo e paciência.

São mais de 20 pessoas por dia que nos procuram para conseguir o selo, mas não é simplesmente, ‘eu quero o selo’, ‘pago e vou tê-lo’. Longe disso, a aprovação pode chegar a menos de 1 % dos que querem ter. Teve uma modelo com milhares de seguidores que chegou a oferecer-nos 50 mil reais para conseguir o selo. Ela já havia procurado vários gestores de midia social, a maioria que nos terceirizam, ou seja, já sabíamos que ela não seria aprovada.

Praticamente todos os pedidos de selo passam por aqui, seja no Brasil, Angola, Portugal e até mesmo pedidos dos Estados Unidos. Não podemos cobrar para quem, ao verificarmos, já sabemos que não conseguirá o selo. Também não podemos cobrar para selos reprovados. Se fosse tão fácil, não faríamos outra coisa.

Temos estratégias para os que querem o selo e não podem ter, uma assessoria de imprensa durante um período pode ajudar a resolver.

Uma pessoa com o selo, é configurada como pessoa pública e não apenas uma famosa de internet. Isso valoriza a pessoa, dá credibilidade, aumenta os contratos e os valores. Nos dias de hoje em que qualquer um tem muitos seguidores, continua sendo a imprensa e o selinho azul que conjuntas, fazem da pessoa uma pessoa realmente famosa e pública.

As pessoas precisam tomar cuidado com essa “epidemia” de ofertas de selos e compra de curtidas e seguidores. A maioria é “furada”. O Facebook é uma empresa séria e uma das mais ricas do mundo. Ela não colocaria seu próprio nome em risco por causa de uma pessoa ou algumas.” Nos conta Jennifer de Paula que a 3 anos lidera uma empresa que conta com mais de 100 clientes em midia social e ultrapassou mais de 1000 pedidos de selo de verificação.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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