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HO: Osid cobra dívida de R$ 42 mi ao Estado; Sesab diz que deve R$ 26 mi

Entidade filantrópica relata atraso em salários devido falta de repasse. Estado diz que está empreendendo esforços para quitar pendências. Pagamentos de médicos atrasados há um mês, endividamento bancário, dificuldades de repasse para fornecedores e falta de caixa. Segundo o gerente administrativo-financeiro das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Milton Carvalho, em entrevista ao G1 realizada na […]

Entidade filantrópica relata atraso em salários devido falta de repasse. Estado diz que está empreendendo esforços para quitar pendências.

Entidade estuda entregar administração de unidades de saúde, como o Hospital do oeste, em Barreiras (Foto: Manu Dias/GOVBA)
Entidade estuda entregar administração de unidades de saúde, como o Hospital do oeste, em Barreiras (Foto: Manu Dias/GOVBA)

Pagamentos de médicos atrasados há um mês, endividamento bancário, dificuldades de repasse para fornecedores e falta de caixa. Segundo o gerente administrativo-financeiro das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Milton Carvalho, em entrevista ao G1 realizada na tarde desta segunda-feira (12), esses são alguns dos problemas enfrentados pela entidade filantrópica no início deste ano devido ao atraso de pagamentos na ordem de R$ 42 milhões, que seriam referentes a contratos estabelecidos com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O órgão admite uma dívida inferior, no valor de R$ 26 milhões.

Conforme Milton Carvalho, o valor de R$ 42 milhões está dividido entre três pendências: R$ 24 milhões seriam referentes a administração feita pela entidade de quatro unidades de saúde do estado; R$16 milhões dizem respeito a recursos de contratualização, que são repassados pelo Governo Federal ao Estado; e R$ 2 milhões seriam relacionados à Secretaria da Fazenda (Sefaz) e são referentes a falta de repasse, desde 2012, das verbas do programa “Sua Nota é um Show”.

Segundo Milton Carvalho, a falta de repasse das verbas tem feito a entidade analisar a possibilidade de entregar a administração das unidades do estado. São quatro: Hospital do Oeste (Barreiras), Mário Dourado Sobrinho (Irecê), Eurídice Santana (Santa Rita de Cássia) e São Jorge (Salvador). Sobre a unidade que pertence à entidade, localizada no Largo de Roma (Complexo de Roma), em Salvador, o gerente-administrativo afirma que a manutenção das atividades segue devido a doações. “No Complexo de Roma ainda temos as doações que nos dão condição de sobrevivência”, afirma.

Carvalho conclui que uma reunião de conselho, que deve ser realizada ainda nesta segunda-feira (12), deve decidir se a entidade filantrópica irá ou não entregar a administração do quatro hospitais do estado.

Sesab responde
Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) disse que nos últimos dez dias realizou pagamentos na ordem de R$ 20,9 milhões e admitiu que está se empenhando para tentar quitar o pagamento de mais R$ 24 milhões referente à gestão indireta e contratualização dos hospitais do Oeste (Barreiras), Mário Dourado Sobrinho (Irecê), Eurídice Santana (Santa Rita de Cássia) e São Jorge (Salvador), unidades da Sesab que estão sob gerência da Osid no interior do estado.

Além dos R$ 24 milhões, o órgão também reconheceu a dívida de R$2 milhões – referente ao “Sua Nota é um Show” -, e disse que a demanda está na Sefaz para ser respondida. A Sesab negou que tenha dívida de contratualização no valor de R$ 16 milhões com a Osid. 

Questionada pelo G1 sobre os motivos que levaram aos atrasos, a Sesab não emitiu posicionamento até a publicação desta reportagem.

(*As informações são do G1)

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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