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Manifestantes da Aplb impedem primeira palestra da Jornada Pedagógica em Feira de Santana

“Este era um espaço que poderia potencializar a discussão para criar mais diálogos sobre o tema. Fui impedido de falar e achei a atitude equivocada e deselegante. Este embate, o impedimento da palestra, cria tensões desnecessárias, a própria Jornada abordaria os aspectos que eles estavam pleiteando”, defendeu o professor doutor Elizeu Clementino de Souza, da […]

Professor doutor qualifica atitude como “equivocada e deselegante”. Foto: Reprodução
Professor doutor qualifica atitude como “equivocada e deselegante”. Foto: Reprodução

“Este era um espaço que poderia potencializar a discussão para criar mais diálogos sobre o tema. Fui impedido de falar e achei a atitude equivocada e deselegante. Este embate, o impedimento da palestra, cria tensões desnecessárias, a própria Jornada abordaria os aspectos que eles estavam pleiteando”, defendeu o professor doutor Elizeu Clementino de Souza, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), impedido de proferir conferência na manhã desta segunda-feira, 1º, aos professores da Rede Municipal de Ensino.

O fato aconteceu durante a abertura da Jornada Pedagógica, no auditório central da Universidade Estadual de Feira de Santana. Um grupo de 15 professores, dentre os quais dirigentes sindicais, liderados pela Aplb Sindicato, foi quem impediu a palestra do professor doutor Elizeu Clementino de Souza, a primeira da Jornada Pedagógica 2016.
Ele abordaria o tema central do evento: “Currículo escolar e suas interfaces com a aprendizagem: diálogos no contexto das políticas públicas educacionais”. O evento foi retomado à tarde.

Os integrantes da APLB se manifestaram pela reserva de 1/3 da carga horária para os professores do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Infantil, reivindicação que está sendo estudada pelo governo municipal com a possibilidade de ser implementada gradativamente na Rede. Mas o sindicato não aceita a proposta nem o diálogo com o governo.

Apesar das tentativas de dialogar com os manifestantes, a programação da manhã foi impossibilitada. “Sou professora da Rede e eu também quero a redução, mas hoje eu vim aqui para participar da programação da Jornada. Queria ouvir o que o palestrante tem a dizer, discutir sobre a Base Curricular Nacional, e quem se manifesta deveria nos dar este direito”, reivindicou no palco a professora Monica Cristina de Jesus Santa Rosa, da Escola Municipal João Marinho Falcão.

Uma das fundadoras do sindicato, Nerivalda Gonçalves, diretora da Escola Municipal Minhas Crianças, achou a situação desagradável. “Sou a favor da luta, porém não gostei da forma como foi realizada hoje. A manifestação poderia ter sido feita do lado de fora, afinal discutimos e lutamos para melhorar o trabalho do professor, mas viemos aqui para participar do evento e temos também esse direito”, diz a professora.

Elizeu Clementino de Souza é professor titular da Universidade do Estado da Bahia, com pós-doutorado pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, sócio e pesquisador da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação, bem como membro e sócio fundador do Colégio Internacional de Pesquisa Biográfica em Educação.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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