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Descoberto novo tipo de planeta de composição rochosa onde pode existir vida

Em Genebra Uma equipe internacional de astrônomos liderados pela Universidade de Genebra descobriu a existência de um novo tipo de planeta, de composição rochosa e com uma massa 17 vezes maior que a Terra, informou a instituição nesta segunda-feira (2). A característica rochosa deste planeta, batizado de “Kepler-10c” em homenagem ao nome do satélite que o […]

Em Genebra
Kepler-10c tem característica rochosa que indica possibilidade de existência de vida. David A. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/AFP
Kepler-10c tem característica rochosa que indica possibilidade de existência de vida.
David A. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/AFP

Uma equipe internacional de astrônomos liderados pela Universidade de Genebra descobriu a existência de um novo tipo de planeta, de composição rochosa e com uma massa 17 vezes maior que a Terra, informou a instituição nesta segunda-feira (2).

A característica rochosa deste planeta, batizado de “Kepler-10c” em homenagem ao nome do satélite que o detectou pela primeira vez, indica a possibilidade de existência de vida, segundo afirmou em um comunicado o cientista Stéphane Udry, coautor do estudo.

O novo planeta se situa a cerca de 560 anos-luz da Terra, o que significa que está um pouco mais longe do que o “Kepler-186f”, que foi o primeiro planeta descoberto fora do sistema solar, há cerca de dois meses, com um tamanho comparável ao da Terra e no qual se acredita que pode existir água em estado líquido.

O planeta “Kepler-10c” dá uma volta ao redor de uma estrela similar ao sol em 45 dias e se encontra na direção da constelação de Dragão.

Calcula-se que sua idade é de 11 bilhões de anos, ou seja, três bilhões de anos depois do “Big-Bang”, época na qual existiam poucos elementos químicos necessários para a criação de grandes planetas rochosos, como o silício e o ferro.

A descoberta é também uma prova que houve planetas de tipo terrestre que se formaram muito cedo na história do universo e que, portanto, os astrônomos não devem negligenciar em seus estudos as estrelas mais antigas em sua busca de planetas habitáveis. Informações EFE e Bol

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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