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O governo federal disse que vai dividir os custos altos da geração de energia elétrica entre os consumidores e um aporte do Tesouro Nacional de R$ 4 bilhões. As informações foram passadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (13).

A conta de luz vai subir por causa do uso de termelétricas para gerar energia, o que é mais caro que as tradicionais hidrelétricas. O governo argumentou que a injeção desses R$ 4 bilhões reduzirá o aumento nas contas.

O reajuste será feito no ano que vem, mas não foram dados detalhes de valores. O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino, disse que governo ainda não decidiu o prazo para repasse dos aportes.

O aporte de R$ 4 bilhões será adicional aos R$ 9 bilhões já orçados pelo Tesouro para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, afirmou que as despesas das térmicas e da energia não contratada somam R$ 12 bilhões.

Zimmermann informou que o governo fará um leilão de energia existente no dia 25 de abril, para entrega em maio, como parte do pacote de medidas para o setor elétrico.

Já o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o aporte de R$ 4 bilhões mais financiamentos de R$ 8 bilhões pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) são suficientes para resolver as necessidades do setor elétrico. (UOL)