Da Folha Geral, em Salvador* Novo paisagismo valoriza projeto original e recebe nova iluminação. Fonte será substituída por canteiros de flores
A Praça Comendador Germano Roriz, mais conhecida como Praça do Cruzeiro, será toda revitalizada pela Prefeitura. Os serviços começaram nesta semana e estão sendo executados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Planejada na década de 1940 pelo arquiteto que desenhou Goiânia, Atílio Correa Lima, a praça é o epicentro do Setor Sul e abrange as Ruas 84, 86, 87, 88, 89 e 90 e dá acesso aos setores Central, Oeste, Marista, Jardim Goiás, Pedro Ludovico, Bueno e Leste Universitário.
De acordo com o presidente da Comurg, Edilberto Dias, a revitalização busca valorizar e embelezar o espaço público. “A praça possui a arquitetura que remete ao projeto que norteou a construção de Goiânia e, sendo assim, todos estes detalhes serão valorizados. Além disso, a reforma do local busca retomar a área como espaço de convivência para os moradores da região”, esclarece.
A revitalização proposta pelo prefeito Paulo Garcia inclui reparos nos bancos de concreto e calçadas, capina, roçagem, poda de árvores e um novo ajardinamento. Será implantada nova iluminação com reatores de sódio de 440 watts e dois projetores metálicos no Monumento do Cruzeiro.
O objetivo do poder público municipal é deixar a praça completamente iluminada. Especialmente neste mês o Monumento recebe iluminação na cor lilás em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no 8 de março.
Fonte será substituída por floreiras
Já a antiga fonte luminosa, localizada no centro da Praça, será substituída por canteiros de flores. A ornamentação paisagística já foi iniciada e receberá mudas de Sálvia, Camomila, Dália, Crizanto e Tagete. Equipes fizeram a perfuração no concreto para vazão da água e novos canteiros foram montados nos três ciclos. A iniciativa de substituir a antiga fonte por um jardim tem como objetivo eliminar o local que poderia servir para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Edilberto Dias explica que a antiga fonte, desativada, é alvo de constantes monitoramentos para evitar focos do mosquito. “Com as constantes chuvas é inevitável que o local acabe acumulando água, apesar de todos os cuidados. Preferimos não correr mais esse risco, pois a cidade enfrenta aumento do número de casos de dengue”, acrescentou.
Por Hacksa Oliveira
