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Secretaria Municipal de Saúde confirma os primeiros casos de Chikungunya transmitidos em Goiânia

Cinco pacientes foram diagnosticados com a doença causada pelo Aedes aegypti. Com o início do período chuvoso, a vigilância contra o mosquito deve ser constante Em Goiânia, cinco casos autóctones – aqueles contraídos no próprio município – de Febre Chikungunya foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os pacientes tiveram início dos sintomas da […]

Cinco pacientes foram diagnosticados com a doença causada pelo Aedes aegypti. Com o início do período chuvoso, a vigilância contra o mosquito deve ser constante

Dengue. Foto: Reprodução
Dengue. Foto: Reprodução

Em Goiânia, cinco casos autóctones – aqueles contraídos no próprio município – de Febre Chikungunya foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os pacientes tiveram início dos sintomas da doença em maio deste ano e aguardavam a confirmação laboratorial do Instituto Evandro Chagas, laboratório de referência do Ministério da Saúde (MS) localizado no Pará. Todos os casos são de moradores do Bairro Village Santa Rita, região Sudoeste da Capital. Quanto aos casos com locais prováveis de infecção fora de Goiânia, a notificação já é feita desde 2014.

Transmitida pelo Aedes aegypti, a Chikungunya reforça o alerta para as medidas de prevenção e controle contra o mosquito. A eliminação de criadouros é a principal estratégia a ser adotada, pois impede o nascimento do Aedes. “Essa ação deve ser incorporada na rotina por todos”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim. A orientação é para que, com o início do período chuvoso neste mês de outubro, a população fique atenta no combate ao vetor.

Quanto aos casos autóctones confirmados, os indivíduos positivos para a Chikungunya possuem idade entre 24 e 52 anos, sendo três homens e duas mulheres. Destes, uma paciente ainda relata dores nas articulações, principalmente das mãos e pés. “Com a notificação dos casos, ainda no mês de maio, foram tomadas todas as medidas de controle preconizadas pelo MS”, pontua Flúvia Amorim.

Casos

Em 2016, dos 74 casos já notificados de Febre Chikunhunya em Goiânia, 14 foram confirmados. “Cinco casos confirmados tiveram a Capital como local provável de infecção, sete são de fora do Município e dois casos com o local provável de infecção ainda indeterminado”, explica a Superintendente de Vigilância em Saúde.

Na Capital, a primeira notificação de Chikungunya ocorreu em junho de 2014, ano em que foram notificados 24 casos suspeitos. Desses, cinco casos foram confirmados laboratorialmente, todos com os locais prováveis de infecção fora do Município, ou seja, importados. Já em 2015, foram notificados 50 casos suspeitos, mas sem confirmação de nenhum.

Os primeiros casos autóctones de Febre Chikungunya foram confirmados no Brasil em 2014. No ano seguinte, 38.332 casos prováveis da doença foram registrados no país. O maior número de notificações partiu da Bahia, Pernambuco e Amapá. Em 2016, 216.102 casos prováveis de Febre de Chikungunya já foram registrados no país com seis mortes confirmadas.

A doença

A Febre de Chikungunya é uma doença infecciosa febril causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) e que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os principais sintomas incluem febre acima de 38,5 ºC, de início repentino e dores intensas nas articulações de pés e mãos, incluindo dedos, tornozelos e pulsos, com duração de dias até meses.

Dores de cabeça e musculares e manchas vermelhas na pele também podem ocorrer nos pacientes com a doença. Apesar de cerca de 30% dos casos não desenvolverem sintomas, as pessoas contaminadas podem transmitir o vírus para o mosquito e este infectar outros indivíduos.

Por Pedro Ferreira

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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