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UTI do Hospital de Urgência de Sergipe conta com atendimento de fisioterapeutas em tempo integral

Cuidar para garantir a reabilitação de pacientes, essa é a principal função dos fisioterapeutas

UTI do Hospital de Urgência de Sergipe conta com atendimento de fisioterapeutas em tempo integral
Cuidar para garantir a reabilitação de pacientes, essa é a principal função dos fisioterapeutas. Foto: Ascom/SES

Atualmente, a fisioterapia é uma especialidade presente em diferentes etapas da atenção à saúde, desde a atenção básica, até o trabalho com pacientes mais críticos dentro de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) há fisioterapeutas em tempo integral, proporcionando uma melhor assistência aos pacientes nesse delicado estágio de tratamento.

A equipe de fisioterapia do Huse, maior unidade hospitalar do estado, é composta por 102 profissionais. De acordo com a referência técnica em fisioterapia do Huse, Márcio Araújo, os trabalhos foram intensificados. “Na UTI é realizada a avaliação e o acompanhamento até a alta do paciente. Quando saem do setor, eles passam a ser acompanhados pelos profissionais mediante solicitação médica. A gente tenta acelerar o processo de recuperação da parte respiratória para diminuir o tempo de internação. Lá é traçado todo um cronograma de desmame do paciente até fazer a retirada dele”, explicou.

Na UTI, são realizadas rotinas de atividades motoras para evitar deformidades nos pacientes que são acamados e estão restritos ao leito. Já a parte respiratória é acompanhada desde a entrada do paciente. Toda pessoa em ventilação mecânica, ou seja, que respira com apoio de aparelhos, é de responsabilidade da fisioterapia.

A UTI do Huse conta com uma escala de quatro profissionais diários, ao todo são 12 diurnos e 12 noturnos, o atendimento de fisioterapia nesses setores críticos é de 24 horas. A fisioterapeuta Manoela Oliveira estava realizando seu trabalho em uma paciente com deficiência visual que está internada na UTI I, depois de sofrer uma queda no banheiro de casa.

A paciente sofreu rebaixamento do nível de consciência e hoje, com apenas uma semana internada, menos de 24 horas de UTI, ela conseguiu ser extubada (retirada da intubação traqueal) por apresentar tranquilidade no sistema respiratório.

A fisioterapeuta Manoela explica o trabalho, que é feito com a colaboração e consentimento do paciente. “Com ela, a gente faz o trabalho da parte motora e da parte ventilatória e respiratória preventiva, orientando para respiração, para tosse que ainda fica residual por conta do uso do tubo. Da parte motora , a gente faz os exercícios pedindo a colaboração dela, a gente ensina o movimento para ela e pede para que ela execute o movimento, já que ela tem essa capacidade, posteriormente tendo melhora dos níveis pressóricos, poderá sentar sozinha na cama e até caminhar com a gente dentro da unidade”, enfatizou Manoela Oliveira.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

Willian Herculano

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