O boato se espalhou pelas redes sociais, o texto diz que a mulher tem o vírus HIV e anda nas ruas contaminando outras pessoas com uma seringa.
A foto é de Juliana , ela diz não ter a doença e desde que a mentira foi parar nas redes sociais a vida dela se tornou um pesadelo e voltar à rotina tem sido um desafio.
“Saio para trabalhar com medo, tem pessoas que possam perceber que é mentira outros não, com medo de ser linchada na rua…” diz Juliana à reportagem.
Juliana recebeu a notícia do crime virtual por telefone até os números dos aparelhos celulares dela foram parar na internet.
“Recebi um telefonema de um numero desconhecido, um homem me informou que recebeu esta mensagem através de um grupo de WhatsApp que ele participa informando que tinha recebido a imagem com a informação…” relatou Juliana.
Juliana até tentou registrar queixa do caso à polícia mas não conseguiu porque não encontrou uma delegacia de crimes virtuais na Bahia.
Como na Bahia não existe uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, a vitima deverá registrar o boletim em uma delegacia mais próxima de casa e pedir a abertura de um inquérito policial outra opção é buscar ajuda na Polinter, onde existe uma equipe especializada em investigar este tipo de crime.
Enquanto o autor do crime não é identificado, Juliana tenta ter uma vida normal e limpar a sua imagem. Reprodução