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Incêndio destrói lavoura de milho e deixa dois feridos na BA

Um incêndio de origem desconhecida queimou, no dia 16 de setembro, mais de mil hectares de área produtiva e área de preservação ambiental, na região da Estrada do Café, no município de Barreiras. As fazendas que compõem a brigada de combate a incêndio no perímetro da APA Bacia do Rio de Janeiro, coordenada pela Aiba, […]

Incêndio destrói lavoura de milho e deixa dois feridos na BA. Foto: Divulgação
Incêndio destrói lavoura de milho e deixa dois feridos na BA. Foto: Divulgação

Um incêndio de origem desconhecida queimou, no dia 16 de setembro, mais de mil hectares de área produtiva e área de preservação ambiental, na região da Estrada do Café, no município de Barreiras. As fazendas que compõem a brigada de combate a incêndio no perímetro da APA Bacia do Rio de Janeiro, coordenada pela Aiba, se mobilizaram e debelaram o fogo. Foram cerca de oito horas de trabalho intenso.

Segundo o produtor Hélio Hopp, os primeiros focos de incêndio foram identificados no dia 15 de setembro em uma área próxima a propriedade dele. Funcionários da brigada de combate a incêndio da fazenda foram enviados ao local e controlaram o fogo que ficou restrito a uma área de difícil acesso. No dia seguinte, foram surpreendidos com o retorno do fogo.

“ Nós chegamos aqui por volta das 10h da manhã e só saímos às 18h. Foram cerca de 50 pessoas trabalhando no combate. As fazendas vizinhas cederam equipamentos, funcionários e trouxeram água e alimentação para as equipes”, contou o produtor Cícero Teixeira, que no ano anterior também teve parte da propriedade queimada.

O cenário na fazenda é desolador. Dois pivôs de milho foram totalmente consumidos pelo fogo, um trator explodiu e dois trabalhadores rurais saíram feridos.

Cícero disse não entender o que pode ter provocado o incêndio porque, atualmente, não se usa o fogo para abrir novas áreas para a agricultura, uma vez que o modo de produção é verticalizado, com grandes investimentos em tecnologia de plantio e melhoria de solo.

Além dos prejuízos materiais e de vidas humanas, houve também uma grande perda ambiental, como explica a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves. “Nesse caso, de fogo em área com vegetação nativa, nestas proporções, tem-se alteração da densidade e diversidade das plantas e mortalidade de animais; perda de biodiversidade; alteração do banco de sementes, afetando a regeneração da vegetação, dentre outros”.

Segundo Alessandra, a legislação permite que se faça o uso controlado do fogo, contanto que se cumpra com os seguintes procedimentos: preparar o aceiro de acordo com a queima a ser realizada, comunicar aos vizinhos data e horário, que será realizada a queima, evitar os horários mais quentes e com muito vento, providenciar pessoal treinado e com equipamentos adequados para contenção do fogo e solicitar ao órgão ambiental, que na Bahia é o Inema, a Declaração de Queima Controlada (DQC). Quem descumprir a lei estará sujeito a sanções administrativas, autos de infrações, inclusive multas.

Somente no dia de hoje (17), foram identificados 28 focos de calor em toda região oeste, sendo quatro destes em Barreiras.

Participaram da ação de combate ao incêndio as seguintes fazendas e produtores: Danilo Kumagai, Cícero Teixeira, Glauber de Castro, Hélio Hopp , Nilo Delacenta, Fazenda Agronol, Fazenda Cachoeira Brasil, Fazenda Secóia e SLC Agrícola. A ação também contou com os brigadistas do PrevFogo e do município de Luís Eduardo Magalhães.

Incêndio destrói lavoura de milho e deixa dois feridos na BA. Foto: Divulgação
Incêndio destrói lavoura de milho e deixa dois feridos na BA. Foto: Divulgação

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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