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Cedeba reforça atendimento oftalmológico para pacientes com diabetes

Até esta sexta-feira (18), o Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Salvador, realiza uma série de atividades para conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção do diabetes e ampliar os cuidados com os portadores da doença. Entre as ações, gratuitas, que […]

Atividades no Cedeba marcam o Dia Mundial do Diabetes. Foto: Carol Garcia/GOVBA
Atividades no Cedeba marcam o Dia Mundial do Diabetes. Foto: Carol Garcia/GOVBA

Até esta sexta-feira (18), o Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Salvador, realiza uma série de atividades para conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção do diabetes e ampliar os cuidados com os portadores da doença. Entre as ações, gratuitas, que fazem parte da programação do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), destaque para avaliações oftalmológicas de pacientes de todas as idades, no prédio do Centro de Atenção à Saúde, na Avenida ACM.

A aposentada Carmelita Gomes teve constatada catarata em estágio inicial na manhã desta quarta-feira (16). A senhora de 65 anos, portadora do diabetes, foi mais uma paciente atendida no Cedeba. “Para nós, que temos diabetes, é muito importante estarmos recebendo este acompanhamento. A visão é uma das partes do corpo que pode ser afetada pelo diabetes e precisa ser monitorada. Pelo fato de ter descoberto a catarata em estágio inicial ainda é possível reverter o quadro”.

Segundo a oftalmologista Tessa Matos, a visão pode ser comprometida com o avanço do diabetes. “O exame de fundo do olho é importante para qualquer pessoa, mas para quem tem diabetes é ainda mais. A doença é uma das principais causas de retinoplastia, que pode levar à cegueira”. De acordo com o relatório da Sociedade Brasileira de Diabetes, 204 mil pessoas têm diabetes na Bahia, sendo 13,3 mil casos registrados em Salvador.

A preocupação com o número de portadores tem aumentado, levando em conta que, segundo a Federação Internacional do Diabetes, um em cada dois adultos com a doença não está diagnosticado e, portanto, não tem ciência de sua condição e não toma os devidos cuidados. Durante muitos anos, a diabética Hilda Rios Santos, 69, não deu a devida importância à própria saúde. Como conseqüência, a aposentada perdeu a visão e passou a ter que fazer sessões de hemodiálise.

Ela disse que não cuidou da alimentação e nem do corpo. “Com o tempo, o diabetes avançou e me provocou conseqüências muito ruins, mas parou por aí. Hoje faço acompanhamento periódico e sigo exatamente o que os médicos recomendam – me alimento bem, faço caminhadas guiadas por alguns parentes e tomo medicações”.

Conforme recomendação de profissionais de saúde, atividades físicas e alimentação são as maneiras mais eficazes de evitar o diabetes. Para quem já é portador da doença, exercícios e dieta saudável, associados à medicações, são a forma de impedir que o diabetes se desenvolva e comprometa outras partes do corpo. “As pessoas precisam assumir o compromisso com a própria saúde. O diabetes não tem cura e deve ser controlado. Quem faz o acompanhamento da doença pode ter uma vida normal”, destaca a coordenadora de Educação e Diabetes do Cedeba, Graça Velanes.

Cuidado com os pés

Embora o tema da campanha este ano é ‘De olho no diabetes’, com foco no monitoramento da visão, o Cedeba também tem realizado a avaliação dos pés. Pacientes passam por rastreamento de redução ou perda da sensibilidade plantar, uma maneira de evitar que o diabetes provoque amputações. Uma das principais complicações do diabetes sem controle, o pé diabético responde por 40 a 60% das amputações não – traumáticas.

Na Bahia, quando os pacientes diabéticos sofrem amputações são encaminhados para o Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação de Deficiências (Cepred), também vinculado à Sesab. A demanda por próteses na unidade reflete o número de amputações tendo como causa o pé diabético. O local trabalha com a reabilitação de pessoas que sofreram amputações por doenças diversas e traumas, mas os diabéticos são quase 80%.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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