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Abase capacita jovens com Déficit Intelectual (DI)

Oferecer capacitação e inclusão. Este foi o objetivo da Associação Bahiana de Supermercados (Abase) e da Associação Ser Down, ao realizarem juntas, nos dias 11 e 12 de maio, a “Capacitação para Empacotadores Especiais”, voltada para pessoas com Déficit Intelectual (DI). Os 13 jovens que concluíram o curso, passam agora a integrar o balcão de […]

Abase capacita jovens com Déficit Intelectual (DI)
Foto: Divulgação

Oferecer capacitação e inclusão. Este foi o objetivo da Associação Bahiana de Supermercados (Abase) e da Associação Ser Down, ao realizarem juntas, nos dias 11 e 12 de maio, a “Capacitação para Empacotadores Especiais”, voltada para pessoas com Déficit Intelectual (DI). Os 13 jovens que concluíram o curso, passam agora a integrar o balcão de empregos da Abase.

Durante os dois dias de aula, os alunos aprenderam a diferenciar as mercadorias e como empacota-las por categoria e peso. O professor Carlos Conceição, utilizou uma metodologia de ensino baseada no exemplo. “ Como o curso era para empacotador, eu fui buscar caixas, sacolas e produtos para tornar a aula mais prática, visual e facilitar a compreensão. Busquei também vídeos motivacionais para mostrar que eles podem ser o que quiserem’, disse Carlos. Segundo ele, “fazer este curso e contribuir na vida destas pessoas, foi formidável”.

A professora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Geilza Araújo, aceitou o convite e foi acompanhar o primeiro dia de aula e avaliar a didática utilizada. “O professor é excelente, tem uma linguagem que consegue chegar até os alunos, dá muitos exemplos, trouxe os produtos e eles ainda vão ter a oportunidade de fazer a parte prática no Supermercado Escola”, disse Geilza, que leciona na área de qualificação profissional da Apae.

O curso, inédito na Bahia, traz uma nova perspectiva de vida para as pessoas com Déficit Intelectual (DI). Segundo a assistente social da Ser Down, Lívia Borges, estas pessoas que estão para ingressar no mercado de trabalho, geralmente vêm de um contexto escolar complexo. “Muitos não conseguiram estar na escola, não conseguiram ler e escrever. O mercado de trabalho é cruel e coloca como primeiro ponto, leitura e escrita. Mas, nem pra tudo você precisa da leitura. Isso é um impedimento, porque eles têm potencialidade”, explicou Livia.

E é justamente esta inserção no mercado de trabalho, possibilitando condições de desenvolvimento a todos, que o presidente da Abase, Joel Feldman, enxerga como uma das missões da Associação. “Este é um curso que muito me orgulha, pois compor equipes com inclusão e caracterizadas pela diversidade é um passo importante para sermos justos e reconhecermos, na prática, a dignidade de todos. É preciso dizer sim à diversidade!”, concluiu Joel.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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