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Saúde terá R$ 1 bilhão para investimentos em 2017

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) alcançou resultados positivos neste ano em diferentes áreas de atuação. Esta avaliação foi feita pelo secretário Leonardo Vilela. Ele destaca que a ação de maior vulto, com maior impacto para a população do Estado, foi a força-tarefa Goiás contra o Aedes, desenvolvida pela Secretaria em parceria com o […]

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) alcançou resultados positivos neste ano em diferentes áreas de atuação. Esta avaliação foi feita pelo secretário Leonardo Vilela. Ele destaca que a ação de maior vulto, com maior impacto para a população do Estado, foi a força-tarefa Goiás contra o Aedes, desenvolvida pela Secretaria em parceria com o Corpo de Bombeiros, prefeituras e diversas entidades e instituições.

A Ação Goiás contra o Aedes, informa o secretário, reduziu em cerca de 20% o número de casos de dengue no Estado neste ano. Os registros da SES-GO mostram que em 2015 foram notificados 185.300 casos e neste ano 149.731. “Os nossos registros também mostram que houve em 2016 uma redução de 33% na quantidade de casos graves e que o número total de casos foi o menor nos últimos quatro anos”, pontua Leonardo Vilela.

Da mesma forma, a quantidade de mortes foi menor nos últimos quatro anos. Em 2015, por exemplo, foram confirmados 101 mortes por dengue. Neste ano, até o momento, os exames confirmaram 32 mortes pela doença.

Leonardo Vilela também fez referência à melhoria na atenção primária nos municípios goianos. Um passo significativo para este avanço foi dado por meio de um convênio feito com a Universidade de Brasília (UnB) para a qualificação de 8 mil agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. A SES-GO também criou um prêmio para destacar, reconhecer e incentivar as melhores práticas desenvolvidas na atenção primária.

O secretário assinalou como ponto positivo a redução da taxa de mortalidade infantil no Estado de 12,04 por cada grupo de 1 mil nascidos vivos, em 2015, para 11,85 por 1 mil nascidos vivos neste ano. 

A diminuição dos bebeestretoscopioíndices de mortalidade infantil constitui uma das metas da SES-GO para o programa Goiás Mais Competitivo, estruturado pelo governo estadual com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento do Estado. Até o fim de 2018, a SES-GO pretende reduzir a mortalidade infantil no patamar de 10,6 por 1 mil nascidos vivos.

A Saúde também alcançou excelente desempenho nos setores de média e alta complexidade. Neste ano o Hospital Alberto Rassi (HGG), gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), conquistou o certificado nível 2 concedido pela Organização Nacional de Acreditação, o que evidencia a qualidade do atendimento eletivo prestado à população.

Já o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), administrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), foi contemplado com o grau 3 de excelência na assistência.

Leonardo Vilela enfatizou que a certificação 3 ao Crer representa um reconhecimento importante, tendo em vista que apenas 10 hospitais públicos no País alcançaram esta acreditação. O Crer foi a primeira unidade da Região Centro-Oeste a obter o nível 3. O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), que apresentou um histórico de dificuldades no passado, com o risco de ser fechado, conquistou neste ano o certificado nível 1 conferido pela ONA. O Hugo é o primeiro hospital da capital no atendimento dos casos de urgência e emergência e é administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir).

Para 2017, a Secretaria terá R$ 1 bilhão para investir em todas as áreas de saúde e pagamento de funcionários. Vilela adiantou que parte significativa deste montante será direcionada para a gestão das unidades de saúde administradas por organizações sociais, o que vai garantir atendimento mais qualificado à população. Ele destacou que o Estado faz o pagamento dos repasses para as OSs num prazo médio de 60 dias, conforme é previsto no contrato de gestão.

O secretário também assinalou como grande êxito a quitação dos recursos referentes à contrapartida do Estado aos municípios. Leonardo Vilela acentuou que esta foi a primeira vez que este fato ocorre no País desde que os repasses foram previstos pela Constituição de 1988. Pela legislação, a União responsabiliza-se por 50% dos recursos destinados à saúde nos municípios; o Estado por 25% e as prefeituras, por 25%. Goiás repassou, recentemente, R$ 138 milhões e quitou débitos de 2013 e 2014 e todos os meses de 2016.

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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