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Os 43% das intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff a faria vencedora nas eleições de outubro, conforme divulgado em pesquisa do Ibope nesta quinta-feira (20). Porém, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), que faz oposição governo petista no estado, afirma que o desejo do brasileiro não é dar continuidade ao projeto petista.

“Na verdade, o que importa nessa pesquisa não é intenção de voto, que é de 43%, e sim o dado qualitativo, aquele que apresenta que 63% da população quer a mudança do governo”, ressalta. Para o parlamentar é natural que a presidente esteja nas primeira colocação, já que utiliza da máquina para se promover. “Dilma viaja todo o Brasil, convoca em cadeia nacional, utiliza os telejornais, enquanto os outros não possuem esses recursos”, acrescentou.

Ainda para o peemedebista, a pesquisa não reflete no desejo da população brasileira e é apenas utilizada como curiosidade para os eleitores. Até o início da campanha, a tendência da petista é cair nos resultados. É no que acredita o parlamentar.

Ibope

Na primeira pesquisa do Ibope deste ano, a presidente Dilma Rousseff ganharia já no primeiro turno. Apesar de passar por debates que poderiam abalar a sua imagem, a exemplo do Mensalão, a petista teria 43% das intenções de voto. O índice foi o mesmo do ano passado. Aécio Neves (PSDB) teria 14% seguido de 7% de Eduardo Campos.

Em um cenário com partidos menores, Dilma, Aécio e Campos aparecem, respectivamente, com 40%, 13% e 6%. Somados, os demais candidatos ficam com 4%. Sendo assim, a presidente tem mais eleitores que a soma dos adversários (40% a 23%) o que garantiria a vitória no primeiro turno.

Caso chegue ao segundo turno, Dilma também venceria. Contra Aécio, sua vantagem seria de 27 pontos porcentuais (47% a 20%). Em uma disputa direta com Campos, a distância chegaria a 31 pontos (47% a 16%).

Apesar do favoritismo da candidata do governo, a maioria (64%) do eleitorado afirma esperar que o próximo presidente “mude totalmente” ou “muita coisa” na próxima gestão.
Apenas 32% esperam continuidade “total” ou de “muita coisa”.

*Em entrevista ao Bocão News