Da Folha Geral, em Salvador* Fenômeno no Rio de Janeiro, Márcio Gomes é intérprete de sucessos dos anos 40 e 50, e leva a sério o clima retrô dos anos dourados
Cantor de timbre forte e pinta de galã dos anos 70, Márcio entoa sucessos que não se ouvem todos os dias nas rádios ou TV, mas fazem parte da vida da maioria dos brasileiros. O repertório variado com letras românticas convida o público a reviver grandes emoções ao som desses clássicos.
Desta forma Márcio conquistou uma legião de fãs cariocas que lotam, mensalmente, casas de espetáculos. Em busca de diversão, o público da 3° idade encontrou uma forma de relembrar a fase de ouro da música popular nacional e internacional. Grupos e excursões se preparam durante todo o mês, para a quarta-feira especial. O sucesso é tanto que por vezes se faz necessário lugares extras…
No show “Eternas Canções”, o cantor resgata sucessos de consagrados nomes como Altemar Dutra, Luiz Vieira, Braguinha, Waldick Soriano e Chaplin. Neste “passeio “ a interação é um dos pontos fortes. O fiel público grita, canta, dança e se emociona. Márcio os envolve ainda mais, com brincadeiras e muita descontração.
A elegância é outro ponto de destaque. Com figurino apurado, Márcio sempre se apresenta de terno, gravata e lencinho no bolso. Há evidentes comparações aos ídolos Cauby Peixoto e Agnaldo Rayol, mas o cantor garante fazer questão de vestir-se bem para cativar os fãs. Às damas, beija a mão, e os cavalheiros cumprimenta com abraços. O resultado é um clima intimista, de sedução e romance, e que leva a plateia de volta aos encantamentos do passado.
O jornalista e pesquisador Ricardo Cravo Albin considera Márcio Gomes o “Novo Rei da Voz”.
