Da Folha Geral, em Salvador* 
A segurança é um dos itens mais importantes na valorização dos imóveis. Isto é o que demonstra pesquisa do site Zap Imóveis que revela que a segurança vem em segundo lugar no ranking dos fatores que mais influenciam na compra de um imóvel e corresponde a cerca de 15% do seu valor. “A localização e as condições do imóvel são importantes, mas o quesito segurança é determinante na decisão de compra”, afirma Audrey Ponzoni – Diretor Comercial e de Estratégia da ItaBrasil, empresa especializada em soluções completas para o ecossistema condominial. “O comprador sempre vai observar itens de segurança que o condomínio oferece, como videomonitoramento, portão automatizado, com integração ao sistema de controle de acesso para terceiros e visitantes, portaria 24 horas, além do histórico da região”, acrescenta o especialista.
Os sistemas mais eficazes e modernos integram hardwares de controle de acesso ao portal de serviços dos proprietários, permitindo que liberem ou bloqueiem o acesso de visitantes e prestadores de serviços em tempo real e pelo período que definirem, eliminando as possibilidades de erro ou interferência por parte de terceiros, compartilhando os níveis de segurança com os próprios usuários.
A vulnerabilidade de áreas comuns como garagens, portaria e áreas de lazer trazem insegurança aos interessados e os moradores de condomínios devem estar atentos a isso. “A segurança da família está em primeiro lugar sempre. Para tentar garanti-la, os condomínios devem possuir um projeto de sistemas integrados de segurança, que contenham o uso de recursos como porta e portões com tecnologia biométrica ou até mesmo facial, elevadores automatizados, dispositivos de alarmes, soluções perimetrais e videocâmaras com tecnologia mais adequadas à cada empreendimento (IP ou analógica). Mas ressaltamos que o comportamento dos moradores e colaboradores no atendimento aos procedimentos tem papel preponderante”, acrescenta Daniel Coelho, gestor de Produtos de Segurança e líder em Serviços de Segurança Integrada na ItaBrasil.
Os porteiros devem ser treinados continuamente sobre os procedimentos de segurança aprovados em assembleia (torna-se lei entre os condôminos). Com isso, evitam-se os erros mais comuns de acesso de moradores, visitantes e prestadores de serviços. Uma simples falha de procedimento pode colocar em risco todo o condomínio. Moradores que esquecem as portas abertas ou simplesmente esquecem de fechá-las quando entram ou saem do prédio, também precisam constantemente ser alertados sobre os riscos a que estão expostos.
Por isso, as empresas de serviços terceirizados investem em capacitações de profissionais para condomínios. ”Os equipamentos tecnológicos disponíveis são atualmente grandes aliados da segurança, mas precisam estar atrelados a profissionais preparados e cientes da sua responsabilidade na prevenção de roubos e invasões”, conclui Coelho.
Uma dica interessante, segundo Ponzoni, é investir no esclarecimento de políticas e boas práticas de segurança a condôminos, através de palestras e simulações de eventos.
