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Oposição pede investigação de Dilma e outras 38 pessoas

Indiciamento de 59 pessoas, junto com a demissão da atual diretoria, é pedido no parecer paralelo da CPMI da Petrobras. Texto pode ser votado ainda hoje Um relatório paralelo apresentado nesta quarta-feira (17) pela oposição, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, pede a investigação civil da presidente Dilma Rousseff e de outras […]

Indiciamento de 59 pessoas, junto com a demissão da atual diretoria, é pedido no parecer paralelo da CPMI da Petrobras. Texto pode ser votado ainda hoje

De acordo com a oposição, Dilma deve ser investigada civilmente "em razão de sua omissão na tomada de providências para proteger o patrimônio da Companhia, notadamente quando do episódio do veto às ressalvas feitas pelo TCU e pelo Congresso Nacional quanto à obra de Abreu e Lima em 2009" Foto: Joedson Alves / Reuters
De acordo com a oposição, Dilma deve ser investigada civilmente “em razão de sua omissão na tomada de providências para proteger o patrimônio da Companhia, notadamente quando do episódio do veto às ressalvas feitas pelo TCU e pelo Congresso Nacional quanto à obra de Abreu e Lima em 2009”
Foto: Joedson Alves / Reuters

Um relatório paralelo apresentado nesta quarta-feira (17) pela oposição, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, pede a investigação civil da presidente Dilma Rousseff e de outras 38 pessoas citadas no caso de lavagem de dinheiro e cobrança de propina na estatal. Além disso, o texto elaborado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sugere o indiciamento de 61 investigados, entre ex-diretores de petroleira, parlamentares e donos de empreiteiras.

“A Petrobras foi, sim, objeto da sanha de um partido político (PT) que, associado a alguns parlamentares de outras duas agremiações, mas particularmente o PP, ao longo desses últimos dez anos, só fez engendrar mecanismos criminosos para manter-se no poder, não importando o custo de tal empreitada”, afirmou Sampaio no relatório de 184 páginas. O texto irá a voto junto com o parecer retificado pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), quando encerrar a ordem do dia na Câmara.

De acordo com a oposição, Dilma deve ser investigada civilmente “em razão de sua omissão na tomada de providências para proteger o patrimônio da Companhia, notadamente quando do episódio do veto às ressalvas feitas pelo TCU e pelo Congresso Nacional quanto à obra de Abreu e Lima em 2009”. Na época, a hoje presidente da República era ministra da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da Petrobras. A investigação civil se difere da criminal no tipo de sanções e punições aplicadas.

Entre os indiciamentos, estão o da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, pelos crimes de falso testemunho e de prevaricação. Na visão da oposição, eles “negaram a verdade nos depoimentos que prestaram a esta CPMI, além de não terem tomado as providências que lhes competiam para evitar que o dano à Petrobras fosse potencializado, com o passar dos anos”.

Entre os indiciamentos, onde são pedidas investigações criminais, estão os ex-deputados André Vargas (sem partido-PR) e Mário Negromonte (PP-PA), o deputado Luiz Argôlo, o doleiro Alberto Youssef, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró. Entre as investigações sugeridas estão dos senadores Gleisi Hoffman (PT-PR), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Humberto Costa (PT-PE), o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC) e o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), morto em março de 2014.

(*Informações do Terra)

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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