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Isis Valverde e Gloria Perez aprovam e Binho Ribeiro gravará música composta para a personagem principal da novela das 9

Uma matéria sobre a nova novela das 9, “A Força do Querer”, inspirou a composição da música “Sereia”, de Binho Ribeiro. E não é que a atriz Isis Valverde, que interpretará a personagem principal “Rita”, e Gloria Perez, que escreveu a trama, aprovaram a canção após assistirem a um vídeo do cantor gaúcho no Instagram!? […]

Binho Ribeiro. Foto: Jayro Cerqueira / MF Assessoria

Uma matéria sobre a nova novela das 9, “A Força do Querer”, inspirou a composição da música “Sereia”, de Binho Ribeiro. E não é que a atriz Isis Valverde, que interpretará a personagem principal “Rita”, e Gloria Perez, que escreveu a trama, aprovaram a canção após assistirem a um vídeo do cantor gaúcho no Instagram!?

Ambas curtiram a postagem e engrandeceram ainda mais o trabalho de Binho Ribeiro. Será que “Sereia” se tornará a música da personagem de Isis Valverde em “A Força do Querer”?

“Estava como de costume dando uma lida nas notícias pois gosto de me manter sempre informado no que está se passando no mundo não só da música mas no geral. Música é inspiração e inspiração é vida, então nada como uma história de vida para compor algo. Digo isto pois nem sempre estamos vivenciando algo de impacto para compor, aí temos que ou procurar exemplos ou até mesmo achar na literatura, na ficção e na dramaturgia. Me deparei com uma matéria da nova novela da Globo chamada “A Força do Querer”. Lendo sobre a história que a novela irá passar logo vi que só poderia ser mais uma das belas novelas escritas pela querida Gloria Perez. Foi então que percebi a junção de uma bela escritora, uma bela atriz e uma bela história. Na mesma hora peguei o violão e olhando para a foto da Isis Valverde já vestida de ‘Ritinha’, nome de sua personagem na trama, que de uma só vez compus a letra. Não compus com intuito da música estar na novela, mas pela inspiração que veio no momento. Claro que seria muito legal ver a ‘Ritinha’ ao som da música ‘Sereia’, mas só desta história da Gloria Perez ter servido de inspiração já valeu a pena”, conta o músico que nasceu na cidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul.

“O fato de ser negro, nascido em cidade pequena, pobre, e não ter ido para o caminho do crime já é um sucesso nos tempos de hoje. Infelizmente não era para ser assim, mas graças a Deus ele me abençoou com dom da música”, exalta ele.

Binho Ribeiro completou 10 anos de carreira em 2014 e lançou seu primeiro DVD chamado “10 Anos de Estrada” com a música “História de Pescador” como destaque. No Brasil, o cantor já tocou em casas noturnas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul. Em 2015, ele fez sua primeira turnê internacional e se apresentou em cassinos e casas noturnas de cidades como Montevidéu, Punta del Diablo e Punta del Este, todas no Uruguai. Na viagem, Binho teve o privilégio de cantar com músicos internacionais como Donavon Frankenreiter, Julian Marley e The Wailers. No mesmo ano ele participou do evento Brazilian Day em San Diego, nos Estados unidos.

O gaúcho de 26 anos desabafou recentemente e falou como é ser negro na região sul do país: “É um assunto bem delicado para mim. Antes de vir para o Rio de Janeiro, confesso que não dava muito importância para o racismo pois não havia morado tanto tempo fora do meu estado ao ponto de absorver os costumes e a cultura de outro local. Nascido e morando no sul, não conseguia enxergar o racismo por já crescer aceitando o lugar em que o negro é colocado. Quando me refiro ao local em que o negro é colocado, quero dizer sobre, por exemplo, ter um negro somente em uma escola particular de mil alunos por ele ter bolsa. Pelo fato da maioria dos negros não ocuparem cargos importantes, pelo fato de quando um negro se forma em medicina ele entra para a história, enfim… A própria sociedade que diz não ter racismo te coloca o mérito de ser negro e ter alcançado as coisas. Enfim, o Rio Grande do Sul, talvez por sua maior parte de colonização alemã e italiana, ainda é um dos estados mais preconceituosos do Brasil. É aquele preconceito que dói pois é obscuro. Não que aqui no Rio não tenha preconceito, tem e muito, porém os movimentos negros nos fortalecem e ganham nosso espaço cada vez mais. Isto não só no Brasil como no mundo”.

Print Gloria Perez
Foto: Reprodução/Instagram – Divulgação: MF Assessoria
Print Isis Valverde
Foto: Reprodução/Instagram – Divulgação: MF Assessoria

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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